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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O que é a Osteoporose?

O que é a Osteoporose?

A osteoporose é uma doença óssea sistêmica, (i.e. generalizada a todo o esqueleto), que por si só não causa sintomas, caracterizada por uma densidade mineral óssea (DMO) diminuída e alterações da microarquitectura e da resistência ósseas que causam aumento da fragilidade óssea e, conseqüentemente, aumento do risco de fracturas. 

Se não for prevenida precocemente, ou se não for tratada, a perda de massa óssea vai aumentando progressivamente, de forma assintomática, sem manifestações, até à ocorrência de uma fratura. 
O que caracteriza as fraturas osteoporóticas é ocorrerem com um traumatismo mínimo, que não provocaria fratura dum osso normal. Também se chamam, por isso, fraturas de fragilidade. 
Uma vez que o número de mulheres em risco de desenvolver osteoporose pós-menopáusica aumenta à medida que a população vai envelhecendo, é fundamental identificar de forma precoce e exata quais as que se encontram em risco de sofrer fraturas.

Sintomas da Osteoporose


Habitualmente não ocorrem sintomas clínicos de osteoporose antes da ocorrência de uma fratura.
A osteoporose é considerada uma doença assintomática. De fato, durante a progressão da doença, os ossos tornam-se progressivamente mais frágeis sem que os indivíduos afetados o percebam.

Excetuando os casos em que o doente efetua o rastreio da doença, o diagnóstico só se realiza após a ocorrência de uma fratura:
  • para muitas mulheres pós-menopáusicas, a ocorrência da primeira fratura osteoporótica é o primeiro sintoma sugestivo da doença;
  • a ocorrência de fraturas osteoporóticas vertebrais é a complicação da osteoporose pós-menopáusica mais freqüente e muitas vezes a mais precoce;
  • nesta fase, a micro-estrutura interna do osso pode já ter sofrido uma grande destruição e a doença encontrar-se num estado bastante avançado;
  • freqüentemente (em aproximadamente dois terços dos casos), as fraturas vertebrais não são diagnosticadas por não produzirem sintomas ou por os sintomas associados - dor na região dorsal ou lombar - serem banais e inespecíficos (i.e. surgem em muitas outras situações clínicas para além das fracturas);
  • após a primeira fratura , muitas vezes não diagnosticada, o risco de novas fraturas aumenta, podendo ocorrer múltiplas fraturas vertebrais e conseqüente aumento da morbilidade (i.e. das queixas e das perturbações associadas à doença) e da mortalidade;
  • o diagnóstico e o tratamento precoces da doença são, portanto, fundamentais tendo em vista a prevenção das fraturas.

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