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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O tamanho da esperança


O tamanho da esperança

A esperança tem o tamanho da semente que plantamos no nosso coração.

O que nos faz desistir com freqüência de um caminho é a visão longínqua demais do que deve ser percorrido. Só de olhar, já desistimos.

Por essa razão não tomamos atitudes, não recomeçamos um estudo, não ousamos algo novo, não nos construímos e nem damos exemplos aos nossos.

Não descobrimos lugares novos, não vamos visitar pessoas, não fazemos planos (ou fazemos e deixamos pela metade) e não concretizamos muitas coisas que seriam possíveis e proveitosas.

Nos cansamos antes do cansaço chegar.

É assim com muitas coisas do dia-a-dia: a esperança abandona seu lugar tão facilmente ao desânimo que no fim das contas não fazemos nada. E um dia olhamos pra trás e nos dizemos que se tivéssemos começado, já teríamos terminado.

Talvez, quem sabe, a terra do nosso coração esteja seca demais para fazer brotar a semente da esperança. Ou julgamos que essa semente é pequena demais para produzir algo grande.

Que ingenuidade da nossa parte!!! O tamanho de uma semente nada tem a ver com o tamanho da planta! Mas a fertilidade da terra, sim.

Os corações devem ser terras menos áridas, menos amargas, mais dóceis e mais receptivas e tudo aquilo que for plantado neles crescerá e prosperará.

O caminho a ser percorrido na não deve ser medido com os olhos da desesperança.

Deus não vê o seu tamanho pela sua  estatura, mas pelo potencial que Ele só conhece do seu íntimo.

Ele joga sementes de grandes esperanças na terra do seu coração, mas você deve arar a terra, prepará-la e tomar a sua parte de responsabilidade. Os frutos, creia, serão seus!

O horizonte é maravilhoso demais e ele nos faz sonhar. Mas olhe para seus pés e veja onde deve começar, conte seus passos dando o melhor de si mesmo e daqui a algum tempo você vai poder olhar para trás e rir de satisfação.

Porque o tempo passa se você fica parado ou se você caminha. O que você realiza ou não depende de você ter começado ou não. 

Ouse acreditar! Ouse dar passos! Ouse ousar!

Nós mesmos nascemos de pequenas sementes. Nascemos da esperança de Deus, que crê em nós e insiste. Ele sabe que somos todos capazes de chegar a algum lugar.

Letícia Thompson

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ESCRAVOS DOS SENTIMENTOS




ESCRAVOS DOS SENTIMENTOS 

Por BRUNA E RHANÚSIA

O sentimento é realmente fascinante.

Se você parar e pensar, verá que nossos sentidos estão sempre captando e gerando alguma coisa dentro de nós.
Um ventinho no cabelo pode nos levar a (re)sentir algo que já haviamos sentido antes.
Ver alguém implorando por comida, escutar o choro doído de um bebê, presenciar a birra de uma criança...

Todas essas informações são processadas por nós rapidamente,  produzem emoções, e diferentes sentimentos.

É impressinante como diversas vezes acontece de não gostarmos de determinada coisa em um dia, e no outro acordamos amando a mesma! hehehe
Os sentimentos são muito doidos, isso sim!

Mas essas emoções são acontecimentos, muitas vezes internos (que não chegamos a expressar), que não devem, de maneira nenhuma nos conduzir para o lado enganoso da história.

É muito comum, por exemplo, alguém falar alguma coisa que não é legal pra nós, e vem aquela vontade de falar uma quantidade de coisas com a pessoa. E a vontade é tanta que não dá pra segurar, 
"TENHO QUER FALAR senão eu vou explodir!" 
Aí você fala pelos cotovelos, fala o que quer e o que não devia, "descarrega" suas emoções, e aí? Qual o prêmio? Qual troféu você ja ganhou por esse tipo de atitude?
Quer uma resposta? Um monte de mágoas criadas num territorio que, dificilmente você terá acesso livre outra vez: o coração do outro!

Explodir? Sim, pode acontecer caso você fique remoendo o acontecimento. A explosão catastrófica da falta de educação multipla vai acontecer, Sim!
Mas, se você entender que, quem manda (ou deveria mandar) em você é Cristo, não!

Uma vez ouvimos em alguma pregação por aí que, quando alguém fala conosco é como se aquelas palavras fossem como presentes.
Se você não gostar delas, simplesmente não as recebe,  ignorando-as. E ponto final. Elas não petencendo a você não há a menor necessidade de comprar uma briga que não é sua, não é mesmo?

Ser escravo da língua, das emoções, pode fazê-lo dizer muitos "eu te amo", e também vários "*#@%".

Pare, pense bem, pois: 

"A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derrama a estultícia." Provérbios 15:2

Benção, alegria e amor,  ou maldição, tristeza e rancor? Decida! A escolha é sua!
http://euescolhiesperar.com/artigos/escravos-dos-sentimentos--

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Impermanências: lindo texto de Ana Jácomo!



Impermanências: lindo texto de Ana Jácomo!

Algumas preciosidades morrem baixinho, em degradé. Como morrem as tardes. Como morrem as flores. Como morrem as ondas. Quando a gente percebe, já é noite e o céu, se está disposto a falar, diz estrelas. Quando a gente percebe, as pétalas já descansam o seu sorriso no colo do chão. Quando a gente percebe, o canto da onda já enterneceu a areia. Muitas dádivas que nos encontram, que nos encantam, têm seu tempo de viço, sua hora de recado, e seu momento de transformação em outro jeito de lindeza.


A noite também é bela do jeito dela. As pétalas caídas viram húmus para fertilizar o solo que dirá a vez de outras flores sorrirem. A areia molhada conta a canção da onda e da sua acolhida terna para a nossa vida descalça. Lutar contra a impermanência das coisas é feito tentar prender o azul macio das tardes, segurar o viço risonho das flores, amordaçar as ondas. É inútil.


Costumamos esquecer que não podemos impedir a mudança: tudo dança a coreografia sábia e implacável da impermanência. Mas a música daquilo que verdadeiramente nos toca com amor, não importa o quanto tudo mude - e tudo muda -, não deixa nunca mais de tocar e viver, de algum jeito, no nosso coração.

Ana Jácomo

domingo, 30 de setembro de 2012

Medo de se apaixonar


Medo de se apaixonar

    Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada.    

Fabricio Carpinejar

domingo, 9 de setembro de 2012

Amor de corpo inteiro


Amor de corpo inteiro


Amor não é só coisa de coração. Amor é coisa de corpo inteiro. De perna bamba. De suor frio. De mãos que tremem. De cabeça nas nuvens. De perder o juízo. De cãimbra no estômago.

Todo amor no início é muito bom. Depois também, mas de maneira diferente.

A descoberta do amor é o renascimento. É coisa de adolescente, mesmo que se tenha 70 anos. E é tão bom quanto.

Você perdeu o sentido da vida? Apaixone-se! Todo o sentido dessa vai entrar de novo! Coraçõesinhos não vão circular em volta da sua cabeça, mas seu coração vai pulsar de tal forma que tudo vai ficar mais intenso: as cores, as flores, o sol, tudo o que lembra vida. Você vai cantar até música que não gosta. É a felicidade fazendo bonitas todas as coisas.

Claro que amor não se encomenda. Nem se improvisa. Nem se finge. Mas às vezes dando um pouco de oportunidade ele pode chegar. E chega. Para alguns de surpresa, cai do céu, mas para outros fruto de longa espera e perseverança.

O amor é a corôa da existência. O cimo. Não o carregamos, é ele que nos carrega, nos transporta. Vivê-lo é viver. E ele nos faz chorar também. Traz ansiedade e frequentemente decepções. Ai!... mas ainda assim vale a pena! E como vale!!!

E quando toda magia se acalma, resta do amor a paz dele. Resta navegar, tranquilamente, nessas águas que nos levam a esse destino desconhecido, mas seguramente belo, mesmo se um dia tudo pode tornar-se passado, pois a nostalgia do vivido compensa tudo.

Quando alguém se aproximar de você e você sentir que as emoções ultrapassam os limites do seu coração... você vai estar amando com todo o seu corpo... vai ter alcançado a plenitude do amor.

 Letícia Thompson



quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Fendas no coração


Fendas no coração


Quando nascemos nosso coração é inteiro. Fechado, envolto, é aos pouquinhos que vai se abrindo e aprendendo o que é o amor e a dor.


Com o passar dos anos vamos nos entregando às paixoes, às esperanças, às expectativas de encontrar a felicidade. E as decepções chegam... e o fechamos!


Nosso erro é fechá-lo com mágoas por dentro, com as feridas que, sem ar, sem a possibilidade de carinho que entre, possam cicatrizar. Por isso pessoas amarguradas podem ficar assim até a morte. É preciso deixar uma fenda onde as tristezas possam se evacuar, onde elas liberem lugar para que o amor entre novamente. Só que é preciso ter o cuidado para não deixar uma fenda grande demais!...
Um coração cansado e carente é uma presa fácil. Pessoas que vivem desgastadas por uma vida inteira onde os sonhos parecem já não mais existir, podem confundir com amor a necessidade de sentir de novo emoção e paixão. Pessoas que encontram a sua alma-gêmea no momento exato que se sentem fragilizadas precisam ter o cuidado para não cair nessa armadilha.


Sei que é difícil ser objetivo nessas horas. A monotonia do nosso dia pode fazer com que vejamos as coisas de fora bem mais bonitas do que são realmente. Há um momento onde queremos voltar no tempo da adolescência e sonhar de novo com um grande amor, queremos paixão, queremos sentir de novo o coração batendo mais forte, queremos a dor no estômago da espera de um encontro marcado, a felicidade misturada com ansiedade ou não sei o quê. Nessas horas deixamos uma fenda grande demais no coração e um pouco de atenção, uma palavra carinhosa ou um gesto gentil podem entrar e tomar forma de amor, que na realidade amor nao é: é necessidade! Necessidade de reviver.


Sei como dói ouvir coisas assim, porque então tudo parece ainda mais sem sentido. Só nós sabemos o que vai por dentro do nosso peito. E, portanto... deixe o tempo passar... a pessoa perfeita já não será assim tão perfeita, o grande amor que chegou já não vai parecer assim tão grande. Quando estamos nos afogando é fácil segurar a primeira tábua que nos cai nas mãos, mas isso pode ser apenas um meio da gente nadar até a praia para ver novos horizontes. 
Uma vida mal resolvida não encontra soluções mágicas em um amor que acabou de chegar. Cada coisa no seu tempo. 


Antes de deixar entrar alguém pela fenda do seu coração, jogue fora sua infelicidade. Faça faxina interna, coloque ordem, resolva sua vida. Depois siga em frente... um amor verdadeiro talvez te espere do outro lado, mas então você vai saber que não o tem por carência, mas porque a vida resolveu te dar uma segunda chance. 

Letícia Thompson

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Entre cardos e espinhos...



Entre cardos e espinhos...


Há coisas que vêm para o mal, outras para o bem. Mas todas as coisas que chegam nos trazem aprendizado. Só que é muito difícil de entender no momento em que acontece.

Como ver bem com olhos marejados de lágrimas? Como pensar direito com o coração cheio de dor ou com nosso físico sofrendo?

Difícil... difícil abrir os olhos, se levantar, caminhar sem se entregar. Difícil sentir, perdoar, entregar os pontos, ouvir conselhos, dar razão, aceitar.

Mas passados os instantes de angústia, passadas as horas que não se importam se paramos ou não, podemos abrir os olhos e ver. Podemos ver que tudo na vida tem significado, que de tudo podemos tirar aprendizado. Uma pessoa pode aprimorar-se acertando sempre, mas ela não aprende nada novo.

Um amigo com o qual você contava muito te decepcionou? Ai!... isso dói demais! Mas, ainda assim, você aprendeu a conhecer a outra face dele e o relacionamento torna-se mais límpido. O seu amor te deixou, você perdeu o emprego? Provavelmente é hora de você reavaliar sua vida, suas prioridades, suas escolhas e escolher outro caminho.

Se você perdeu um ente querido, apesar de todo o sofrimento que isso causa, você deve aprender a ter mais cuidado ainda com as centenas de outros que ainda estão fazendo parte da sua vida e olhá-los com olhar novo e amoroso.

Tudo!!! Tudo na vida é aprendizado. Entre cardos e espinhos há ainda flores que nascem, há o sol que aquece e o vento que refresca. E há você, que talvez nem perceba, que é importante na vida de alguém.

Se você chora, se você sofre, é que suas emoções estão bem vivas dentro de você. Aproveite, então, e faça delas seus degraus de subida.

Não foi a morte de Cristo uma vitória? Aos olhos dos que O condenaram era uma derrota, mas se isso não tivesse acontecido nós não receberíamos o maravilhoso presente da salvação.

Da semente que se entrega nasce a flor; da flor que se entrega, vem o fruto, que serve para nosso alimento. E nós? Nós estamos aqui aprendendo e ensinando uns aos outros que a vida é muito mais do que ser ou fazer feliz, mas é um aprendizado diário do qual ora somos mestres, ora servos.

Não precisamos atravessar a vida sem dor, sem problemas. O que podemos fazer é aprender a lidar com eles e tirar o máximo do que podem nos ensinar.

E vamos continuar caminhando... e se as flores não nascerem no nosso caminho, a gente planta, colhe e recomeça.

Vida é luta? Sim... mas lutar é viver!

 Letícia Thompson

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

ANSIEDADE X CONFIANÇA


ANSIEDADE X CONFIANÇA

“Não andeis ansiosos por coisa alguma, em tudo, porém sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições com orações, súplicas e ações de graça” Filipenses 4:6

Que difícil seguir essa orientação! Na vida estamos sempre esperando por alguma coisa, e a ansiedade se torna algo que já faz parte do cotidiano! É aquele sentimento de apreensão, aquela sensação de inquietude, que nos leva a pensar constantemente no que ainda vai acontecer no que falta ser resolvido.

É interessante que o fato de simplesmente pensarmos em nossos problemas não pode mudar nada, nem fazer com que nenhum deles se resolva apenas na força de nosso pensamento. Mas mesmo assim, continuamos a pensar quase que ininterruptamente sobre o que nos aflige. Pensar apenas nos gera um mal estar maior ainda diante daquilo que somos impotentes, e traz um sentimento de preocupação no qual não temos estrutura para encarar.

E automaticamente, quanto mais pensamos, mais ansiosos ficamos, afinal de contas, estamos sendo cada vez mais tomados por esse sentimento de expectativa em algo que precisa acontecer. Incrível, que esse verbo “andar” realmente faz sentido, porque muitas vezes esse se torna nosso estilo de vida, pois nosso dia a dia é movido por coisas que aguardamos, e que nos geram muitas vezes algum tipo de angústia que enfrentamos todas as vezes que nos deparamos com nossas limitações.

E a única solução que existe para nossos anseios, é canalizar isso em Deus, com orações e súplicas, ou seja, algo que na Psicologia chamaríamos de Catarse, que seria contar para Deus todos os nossos conflitos, tudo que nos gerou aflição , deixar vir à tona com Ele todas as nossas emoções. Logo depois viriam as ações de graça, que seriam comparadas a teoria do Pensamento Positivo, que é agradecer, em tudo ver o lado bom, e nós como cristãos temos realmente esse recurso disponível não só no pensamento, mas garantido também na Palavra de Deus, afinal nós sabemos que:

“Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” Romanos 8 :28

E quem melhor do que o nosso Deus para nos desabafarmos e relaxarmos que Ele cuidará de tudo?! Afinal, Ele é o único que pode entrar com recursos quando os nossos se esgotam, vale a pena deixar de gastar as próprias forças e buscar a força dEle inclusive para descansar e crer que temos o Melhor já reservado por Ele para nós e na hora certa cada coisa chegará.

Que possamos fazer como essa breve ilustração abaixo mostra, e deixar que nossa vida siga a direção natural que Deus já planejou para nós.

“Um dia, uma centopeia, quando estava para andar, examinou suas pernas para decidir-se qual iria mover primeiro. Deveria uma perna direita ou a esquerda mover-se primeiro? Seria a oitava ou a décima perna? A centopéia ficou ali parada tentando tomar uma decisão. O problema da mente tornou-se um problema da prática. Por fim, veio o sol. Sem pensar, a centopéia correu para ver o sol, sem considerar qual perna deveria mover primeiro. Ela esqueceu-se de como andar e simplesmente andou. Quando se foi o problema da mente, o problema da prática também desapareceu.”

Enquanto ela se preocupava não conseguiu se mover, quando ela parou de focar em sua ansiedade sobre o que seria melhor fazer primeiro, e simplesmente agiu naturalmente deixando a vida seguir seu curso natural projetado por Deus, o que ela precisava aconteceu.


Amados, do meu coração, quis compartilhar esse texto com você porque falou muito comigo. Esse texto não é meu, é de Rafaeli Lima (@rafaeli_lima) uma das colunistas do site do nosso ministério EU NÃO ESTOU SÓ.


Na paz d’Aquele que nos faz descansar em águas tranquilas, mesmo quando tudo está sendo levado pelo furação.

Felipe Heiderich
Pastor e apresentador de TV
http://euescolhiesperar.com

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Decisões



Decisões

Nossa vida se desenrola numa série de encruzilhadas, diante das quais precisamos fazer opções. Aí é que aparece este impulso de autodeterminação pessoal chamado liberdade. Nele pode estar toda a nossa grandeza se acertarmos, ou a nossa miséria, se errarmos.

Seus fracassos e decepções estão todos no passado. Eles nada têm a ver com o que você deseja  conquistar a partir de hoje.
Só o homem que chegou ao ponto mais alto da árvore da vida é capaz de decidir…

Você começa cada dia como uma folha em branco. Cada momento é uma oportunidade de  começar  a transformar seus sonhos em realidade.

O que já passou não importa mais. Sim, o passado trouxe você até aqui. Mas agora, seu caminho se divide em infinitas direções, e você pode  escolher qual delas deve seguir.

Aprenda com o passado e deixe-o para trás. Desejar que tivesse sido diferente é perda de tempo e energia.

Continuar convivendo com as limitações do passado é desperdiçar o enorme potencial da sua vida. Seu passado não define quem você é ou o que você pode conquistar. E quem decide isso é você.

“É mais fácil atirar pedras do que se defender delas.”
PensamentosLucena

domingo, 5 de agosto de 2012

Pequenas sementes


Pequenas sementes


Já vi grandes proezas no mundo. Coisas extraordinárias onde a mente busca uma explicação racional e não encontra. Mas nunca vi alguém alcançar o horizonte com a cabeça voltada para o chão. Nunca vi ninguém vencer na vida e sentir-se vencedor, sem que essa pessoa não tenha que ter passado por caminhos pedregosos e não tenha levantado a cabeça e colocado mãos à obra, tirando uma a uma as pedras.

Grandes pessoas fazem grandes coisas. Grandes pessoas compreendem antes das outras que é necessário um comportamento físico e espiritual de uma pessoa vitoriosa para que a vitória seja alcançada.

As soluções que Deus nos dá muitas vezes são pequenas sementes que precisamos plantar e cultivar com fé e determinação. A paciência e perseverança fazem parte do dia-a dia de todo jardineiro que nunca desiste, mesmo se o solo é árido, se não chove e que ele precisa fazer um esforço a mais para continuar acreditando que o mundo poderá florescer novamente.

Letícia Thompson

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Pessoas São Presentes de DEUS


Pessoas São Presentes de DEUS

As pessoas são presentes de Deus para mim. Já vêm embrulhados, alguns lindamente e outros de modo menos atraente. Alguns foram danificados no correio; outros vem por “entrega especial”; alguns são desarmados; outras hermeticamente fechados.

Mas o presente não é a caixa e sim o que está dentro dela – esta é uma importante descoberta. É tão fácil cometer um erro a esse respeito! Julgar o conteúdo pela aparência…

Às vezes, o presente é aberto com facilidade; às vezes é preciso de ajuda. Talvez porque tenham medo. Talvez porque já tenham sido magoados antes e, não queiram ser magoados de novo. Pode ser que já tenham sido abertos e depois jogados fora. Pode ser que agora se sintam mais como “coisas” do que “pessoas humanas”…

Sou uma pessoa: como todas as outras, também sou um presente. Deus encheu-me de uma bondade que é só minha. E, contudo, às vezes tenho medo de olhar dentro da minha caixa. Talvez eu tenha medo de me desapontar… Talvez eu não confie em meu próprio conteúdo. Ou pode ser que eu nunca tenha realmente aceitado o presente que eu sou.
.. 
Todo encontro e relacionamento entre pessoas é uma troca de presentes… O meu presente sou eu; a o seu presente é você.
Somos presentes um para o outro…

PensamentosLucena

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Urso Faminto


Urso Faminto


Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimento. A época era de escassez, porém, seu faro aguçado sentiu o cheiro de comida e o conduziu a um acampamento de caçadores.

Ao chegar lá, o urso, percebendo que o acampamento estava vazio, foi até a fogueira, ardendo em brasas,   e dela tirou um panelão de comida.

O urso a abraçou com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando tudo.

Enquanto abraçava a panela, começou a perceber algo lhe atingindo.  Na verdade, era o calor da tina… Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e por onde mais a panela encostava.

O urso nunca havia experimentado aquela sensação e, então, interpretou as queimaduras pelo seu corpo como uma coisa que queria lhe tirar a comida. Começou a urrar muito alto.

Quando os caçadores chegaram ao acampamento, encontraram o urso recostado a uma árvore próxima à fogueira, segurando a tina de comida.

O urso tinha tantas queimaduras que mesmo morto, ainda mantinha a expressão de estar rugindo. Por muitas vezes, abraçamos certas coisas que julgamos ser importantes.

Algumas delas nos fazem gemer de dor, nos queimam por fora e por dentro, e mesmo assim, ainda as julgamos importantes.

Temos medo de abandoná-las e esse medo nos coloca numa situação de sofrimento, de desespero.

Apertamos essas coisas contra nossos corações e terminamos derrotados por algo que tanto protegemos, acreditamos e defendemos.

Tenha a coragem e a visão que o urso não teve. Tire de seu caminho tudo aquilo que faz seu coração arder.

Solte a panela!

PensamentosLucena

quinta-feira, 26 de julho de 2012

"Nem todo homem é jardineiro"


Nem todo homem é jardineiro

Um dia as flores descobriram que podiam se deixar levar pelo vento. Descobriram que eram fortes e que tinham direito de viver. O mundo então mudou.

Antes, dominadas pela sociedade machista e convencidas que a melhor maneira de viver era seguir a maré, as mulheres calavam-se. Fingiam felicidade, fingiam prazer. As que encontravam marido deviam dar-se por satisfeitas. E davam-se.

O segredo de tantos casamentos durarem muitos anos antigamente não é o amor que era mais puro e forte, mas a situação da mulher que, dependente financeira e emocionalmente do marido, não ousava. Não dizia o que pensava realmente, não exteriorizava o que sentia. As mulheres foram preparadas para servir, os homens para serem servidos. Tanto que parte e outra aceitavam, o mundo caminhava e os casamentos iam adiante.

Mas aos poucos a sociedade foi mudando. E as mulheres foram revelando-se. Descobriram-se vivas. Descobriram que podem dizer não e sim: não a uma vida monótona e que não realiza; descobriram que são capazes de produzir, criar. Descobriram que podem escolher e escolhem. Escolhem mudar de vida, de caminho, de direção.

Jardineiros nem sempre cuidadosos, muitos homens não percebem que a mulher é uma flor. Uma flor serena ficará para sempre no jardim onde foi plantada; somente as que encontram vazio diante de si deixam-se cativar por diferentes horizontes.

Um bom jardineiro sabe que uma flor precisa de sol, atenção, cuidados especiais. Um bom jardineiro cativa, cultiva, tem cuidado, poda quando preciso, mas sempre fazendo atenção para não destruir, porque ele sabe que quando a primavera chega a sua flor dará o melhor de si.

Letícia Thompson

terça-feira, 24 de julho de 2012

"O amor que se acabou"


"O amor que se acabou" 


Quando foi que o amor se acabou e o príncipe virou sapo e a princesa desencantou?

Provavelmente depois de tantos beijos não dados, de tantos momentos deixados pro lado, de tanto monólogo de ambas as partes, da presença de fantasmas do passado.

Em geral o amor assiste à própria morte e resta silencioso.

Ou ele grita por socorro e as pessoas se fazem de surdas.

O mais difícil no fim de um relacionamento é admitir que tudo acabou.

Há pessoas que insistem simplesmente porque não querem admitir o fim.

E caminham vagarosamente na vida, vivendo o dia-a-dia como se não houvesse o depois.

Mas a vida não acaba quando morre um amor.

Ela simplesmente passa por uma transição que, como todas, é freqüentemente dolorida.

Tememos as mudanças porque tememos o desconhecido.

Mas, o que é o desconhecido?

Mesmo o dia de amanhã, não podemos tocá-lo até que ele chegue a nós, não podemos sabê-lo até que chegue o momento em que, mergulhados, precisamos vivê-lo.

Aceitar a morte, qualquer que seja, é reconhecer nossa vulnerabilidade diante da vida.

E somos seres orgulhosos por demais para querer reconhecer nossa fragilidade ante o que não podemos controlar.

E a vida não se controla.

Ela se abate sobre nossas cabeças e tudo o que podemos fazer é vivê-la o mais intensamente possível com todos os riscos e perigos que ela nos impõe, com todas as surpresas, que ela nos reserva.

Precisamos é tirar o melhor partido do que está nas nossas mãos e reconhecer que pra todo fim há sempre um recomeço.

Uma perda é quase sempre um ganho, é muitas vezes a válvula propulsora para uma nova vida, uma nova história, um novo amanhã.

*Letícia Thompson*

domingo, 22 de julho de 2012

ESPERANDO NA TEMPESTADE


ESPERANDO NA TEMPESTADE 

A nossa espera passa por vários estágios. Há aquele período em que nossa fé é forte como um touro! Nada nos derruba. Existe também a fase que dói, machuca. Parece que estamos sangrando e que não vamos resistir...

Entre tantos estágios que poderíamos citar aqui, queremos compartilhar um deles, especificamente, quando as coisas aparentemente pioram ao invés de melhorar.

É como se estivéssemos num barco em alto-mar, e quando avistamos terra firme, sopra um vento forte e nos leva para mais longe, onde não se pode ver nada além de água salgada.

Não há socorro, não há comida, não há auxilio, não há terra, não há nada... Só nos resta uma fagulha de esperança.
Então pensamos: "Pior do que está não vai ficar..." Mas nem bem terminou o pensamento, e caem chuvas torrenciais, uma tempestade horrorosa. Isso acontece muito na nossa espera. 

A gente ora, jejua, intercede, vive uma vida santa, e ainda assim parece que estamos cada vez mais longe da terra firme.

E quando estamos distraídos, pensando que a prova está prestes a terminar (afinal, Deus sabe que não aguentaríamos nem mais um dia nesse barco, quem dirá um mês ou um ano), vem a tempestade e nos tira a visão do propósito. Nos faz olhar para as ondas violentas e crer que não vamos conseguir.

E ai a gente pergunta: "Pai, cade você, cara? Tu não está me vendo aqui não?" E Deus está calado, totalmente em silêncio. Nada de respostas, nada de refrigério, nada de água potável (só salgada), nada de nada...

Estamos cansados de ler e ouvir que: Deus trabalha em silêncio, que o silêncio também é resposta, que o silêncio é gerado por alguma coisa, etc... Mas enfim, o que eu devo fazer quando minha espera está desse jeito?

Porque convenhamos, que Deus não desistiu de nós, isso a gente ja sabe.
Que Ele nos ama, isso também a gente já sabe (embora não valorizemos tanto quanto poderíamos).
Que Ele faz todas as coisas cooperarem para o nosso bem, também está na ponta de língua.

Sabe o que devemos fazer? Na real? 

NÃO DESISTIR DE LUTAR CONTRA A CARNE!
NÃO DISISTIR DE ESPERAR PORQUE A "PROMESSA" ESTÁ NAMORANDO OUTRO(A)!
NÃO DESISTIR DE OBEDECER AO SENHOR, SÓ POR BIRRINHA INCONSEQUENTE.
NÃO DESISTIR DE AMAR A DEUS.
NÃO DESISTIR DAS PROMESSAS.
NÃO DESISTIR DE CRER...

O tempo só é longo para nós, humanos. Deus é o Senhor do tempo (e de tudo).

E com certeza, depois de enfrentar situações como essas aí do barco, sinceramente, não é qualquer chuvinha ou ventinho que nos fará "bambear".

Ame-O, Santifíque-O, Espere-O, Creia, e supere o barco, a tempestade, as diverisades, desça em terra firme glorificando a Deus.

"Não te deixarei, nem te desampararei." Hebreus 13:5

No amor de Cristo,
Por BRUNA E RHANÚSIA
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sábado, 21 de julho de 2012

Manifesto contra a hipocrisia/ "O Sofrimento do Hipócrita"


Manifesto contra a hipocrisia/ "O Sofrimento do Hipócrita"


Atenção! níveis de hipocrisia acima do normal,podem matar. Este "veneno",deve ser consumido com prudência,apenas na medida de uma sã convivência social. É claro que nunca nenhum de nós é completamente franco,o que constituiria uma desgraça em termos relacionais. Ás vezes convém ser algo moderado na expressão das nossas opiniões,pois não conseguiriamos obter com elas nada de verdadeiramente importante e apenas causariamos muitos estragos vãos.Outras vezes porém,impõe-se a necessidade da verdade nua e crua,sendo que a verdade é sempre subjectiva.Direi então, impõe-se revelar o outro lado das questões.Aquele que nunca vê a luz por conta da hipocrisia.Saber distinguir esses momentos é porventura uma questão de sensibilidade ,como outra qualquer. Ou poderá ter a ver com a noção dos limites do perigo aliados a uma grande falta de pachorra.Para que todos façam uso da sua própria dose de hipocrisia em doses adequadas à sua própria sanidade mental,aconselho a leitura deste texto de vitor hugo que nos fala do "sofrimento do hipócrita":

"Ter mentido é ter sofrido. 0 hipócrita é um paciente na dupla acepção da palavra; calcula um triunfo e sofre um suplício. A premeditação indefinida de uma ação ruim, acompanhada por doses de austeridade, a infâmia interior temperada de excelente reputação, enganar continuadamente, não ser jamais quem é, fazer ilusão, é uma fadiga. Compor a candura com todos os elementos negros que trabalham no cérebro, querer devorar os que o veneram, acariciar, reter-se, reprimir-se, estar sempre alerta, espiar constantemente, compor o rosto do crime latente, fazer da disformidade uma beleza, fabricar uma perfeição com a perversidade, fazer cócegas com o punhal, por açúcar no veneno, velar na franqueza do gesto e na música da voz, não ter o próprio olhar, nada mais difícil, nada mais doloroso. 0 odioso da hipocrisia começa obscuramente no hipócrita. Causa náuseas beber perpétuamente a impostura. A meiguice com que a astúcia disfarça a malvadez repugna ao malvado, continuamente obrigado a trazer essa mistura na boca, e há momentos de enjôo em que o hipócrita vomita quase o seu pensamento. Engolir essa saliva é coisa horrível. Ajuntai a isto o profundo orgulho. Existem horas estranhas em que o hipócrita se estima. Há um eu desmedido no impostor. 0 verme resvala como o dragão e como ele retesa-se e levanta-se. 0 traidor não é mais que um déspota tolhido que não pode fazer a sua vontade senão resignando-se ao segundo papel. É a mesquinhez capaz da enormidade. 0 hipócrita é um titã-anão." 

Victor Hugo, in "Os Trabalhadores do Mar" 

...que pena tenho dos hipócritas aqui retratados...

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quarta-feira, 11 de julho de 2012

As portas do coração


As portas do coração


Acho que ninguém passa a vida como uma folha em branco, sem escritos, sem rabiscos. Tudo vai sendo escrito na alma, os momentos vão sendo registrados , misturando o que foi com o que deixou de ser, as grandes expectativas com as grandes decepções.

Cada página virada traz as marcas das que passaram e com o tempo vamos aprendendo a prudência nas relações.

Quando somos jovens é diferente, pois a esperança é tão eterna quanto o amor que toma conta da gente. Mas os anos nos trazem a vivência, a desconfiança e a memória das coisas que nos fizeram mal.

Se na juventude nos jogamos de cara a cada nova oportunidade, mais tarde aprendemos a caminhar lentamente, olhar de longe, tentar reconhecer os riscos e buscar garantias. Essas mesmas garantias que só são assinadas depois, bem depois, caso existam.

A vida não nos abandona e as oportunidades vão surgindo. Mas, com elas as feridas que se reabrem, que revivem e fechamos os olhos a, talvez, belos instantes de felicidade plena e eterna.

Não sabemos! Não podemos saber! As pessoas não são iguais, mas tão parecidas! Não queremos sonhar de novo e cair de novo, chorar de novo e parecer tolos aos olhos dos outros... preferimos fechar as portas do coração e olhar pela fresta, imaginar o que teria sido se tivéssemos, pelo menos, tentado...

Queremos sempre o amor, nunca a dor que dele resulta. Queremos o mel, a alegria e até a saudade que pode incomodar o coração, mas dor... dor não!

Não sabemos, talvez, que seja esse o preço e que a alegria de amar um tempo vale mil vezes a dor cravada na alma.

Amar alguém é elevar-se ao ponto nobre da vida. É tocar o céu e ter a terra aos seus pés. E se mais tarde os ventos contrários nos trazem de volta, valeu a viagem, valeram as lembranças que carregamos e que nos sustentam.

E entre os escritos da vida, prevalecem, no fim, o néctar que soubemos tirar das flores, a poesia que tiramos dos amores, mesmo daqueles que tiveram fim...

Letícia Thompson

terça-feira, 3 de julho de 2012

SIMPLES MOMENTOS


SIMPLES MOMENTOS


A vida não tem que ser, necessariamente, cheia de glamour e espetáculo, para que se torne rica e gratificante; os melhores momentos são os momentos simples e comuns. John Ganblin


Realmente, não é aquilo que o rodeia ou lhe acontece que faz com que a vida se torne agradável e atraente, e sim o que você faz com a sua vida. Algumas pessoas podem se sentir miseráveis mesmo em meio ao mais empolgante e opulento ambiente, enquanto outras podem encontrar maravilhas e tesouros preciosíssimos nas circunstâncias mais triviais e comuns possíveis.


Este lugar onde você se encontra pode ser um lugar maravilhoso. Há um milagre acontecendo na sua vida neste exato momento: ele é seu para que você o viva e o desfrute em abundância. Jamais se esqueça disto: se a sua felicidade estiver na dependência de algum fator externo, fatalmente você irá experimentar um grande desapontamento, tendo sempre necessidade de algo mais.


Busque a sua alegria e contentamento nos valores eternos, e não nos externos; é esse “x” que faz toda a diferença do mundo. Faça dos momentos simples motivos de gratidão a Deus – a esse Deus que tem uma habilidade incrível de fazer dos instantes singelos algo muito marcante, capaz de permanecer para sempre em sua memória.


Nélio DaSilva


Para Meditação:


A esperança que se retarda deixa o coração doente, mas o anseio satisfeito é árvore de vida. Provérbios 13:12

sexta-feira, 29 de junho de 2012

QUALQUER DIA PARA MUDAR


QUALQUER DIA PARA MUDAR

A culpa não é das estrelas; a culpa é nossa. Shakespeare


Qualquer dia que você desejar você pode disciplinar a si mesmo a fim de realizar profundas mudanças. Qualquer dia e em qualquer momento você pode abrir o livro da sua mente para um novo conhecimento. Qualquer dia você pode começar uma nova atividade. Qualquer dia que você desejar você poderá iniciar um processo que poderá mudar completamente a sua vida.


Mas você pode decidir também não fazer absolutamente nada. Se a idéia de mudança lhe traz desconforto, você pode permanecer exatamente da maneira que está. Você pode decidir descanso em vez de labor, entretenimento em vez de instrução, engano em vez de verdade e dúvida em vez de confiança.


Lembre-se: você tem a responsabilidade e a habilidade de fazer melhores escolhas a começar de hoje, de agora. Aqueles que estão em busca de uma vida com significado e propósito não precisam de mais respostas e mais tempo para pensar a fim de alcançar melhores decisões. Tudo que essas pessoas precisam é da verdade. Elas precisam da verdade plena, nada mais e nada menos que a verdade.


NDS


Para Meditação:


E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará. João 8:32
PensamentosLucena

domingo, 24 de junho de 2012

UM PASSO ATRÁS


UM PASSO ATRÁS

O propósito de Deus é incomparavelmente maior do que o seu problema. Larry Lea

Todos nós temos a tendência de envolvermos na rotina ao fazermos as mesmas coisas repetidas e repetidas vezes. Rotina porém, pode ser uma armadilha que nos impede de vermos novas oportunidades e experimentarmos algo novo nesta vida.

Você alguma vez já se encontrou totalmente “encalhado” em um determinado problema e depois de te-lo deixado de lado por alguns dias ao voltar de novo para o mesmo problema, a solução lhe pareceu imediatamente óbvia? Freqüentemente nós nos envolvemos em algumas coisas tão intensamente que precisamos dar um passo atrás, examinar a circunstância sob um novo angulo para que possamos ganhar uma perspectiva realista da nossa real situação.

Quais são os hábitos ou rotinas que tem lhe roubado a real perspectiva do seu momento atual? Faça um enorme favor a você mesmo. Pare um pouco, de um passo atrás. Dê uma nova oportunidade de Deus agir na sua vida. Está cansado de orar? Ore de uma nova maneira. Envolva novas pessoas na velha situação.

Talvez a melhor coisa que você pudesse fazer neste momento seria desligar o piloto automático.

Nélio DaSilva

Para Meditação:

Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo. Isaias 43:19
PensamentosLucena

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A CASA


 

A CASA

Eu era uma casa velha, em ruínas, de material emocional muuuuuuito desgastado, sem vida, sem alegrias, mas era tudo que eu tinha, e eu vivia assim, tudo era mais ou menos, pela metade, e o que eu podia fazer? A casa era fraca, mas era eu! Dava um jeitinho, maquiava tudo e ia vivendo no faz de conta...

Eu não queria que ela fosse assim, sonhava que ela fosse mais bonita, com aspecto novo como as outras casas que já havia visto. Sonhava até em ser outra casa... Eu pedia a Deus que fizesse uma reforma, mas as coisas não pareciam mudar. De vez em quando ela até ficava arrumada e bonita por fora, mas no seu interior tudo era muito frágil e acabado.

Em certa época, chegou o inverno, um inverno rigoroso, jamais vivido na região em que a casa estava. E ela não tinha estrutura nenhuma para suportar as tempestades e furacões. Não deu outra, a casa veio abaixo, só restou pó, cinzas... Eu não pude entender porque Deus deixou uma casa que já era tão fraca e necessitava reforçar as estruturas pudesse ser destruída por fatores externos. Depois de chorar muito, me questionar e ficar prostrada em meio à poeira daqueles escombros, percebi que nada mudaria se eu continuasse fazendo isso. Comecei a limpar toda sujeira, jogar fora tudo que não servia mais, e que na verdade nunca me serviu, mas eu insistia em guardar. E enquanto eu me ocupava e clamava a Deus com o pouco que tinha restado, Ele foi construindo não mais uma casa, mas um edifício novo e alto, que precisa de muitos detalhes pra ficar pronto, a construção não para, e a paisagem a cada passo, se revela mais bonita, e que infelizmente, ou felizmente, vocês não verão a obra pronta  agora porque ela não vai ser terminada neste lado da eternidade...

Texto da Gih Tenório

Pati Geiger
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domingo, 17 de junho de 2012

ESPERAR NO SENHOR


ESPERAR NO SENHOR
Por PATI GEIGER

Algum tempo atrás, li um texto de um amigo, que se encaixaria perfeitamente aqui no blog. Como o texto está em espanhol, pedi permissão para traduzir e hoje trago-o para vocês:

Esperar no Senhor

  Uma das coisas que menos gostamos de fazer é esperar. E hoje em dia, os avanços tecnológicos que existem em nossa sociedade fizeram de nós seres humanos intolerantes, aos quais esperar é impossível.
Isso tudo se vê refletido em nossa vida espiritual e é difícil esperar no Senhor. Muitas vezes pensamos que nossos problemas não têm soluções, as adversidades que vivemos nunca acabarão e esquecemos em Quem cremos. Declaramos ter fé em Deus e que nossa confiança está nEle; no entanto, quando enfrentamos situações que colocam nossas crenças à prova, cambaleamos e ficamos fracos. Por que há instabilidade em nossas vidas?

  Quando esgotamos todos os nossos esforços para encontrar soluções e não conseguimos, voltamos a ficar impacientes e nos angustiamos. Mas você nunca parou para pensar que, tal como Paulo nos ensina, todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus? Talvez em todas estas situações, Deus quer mostrar que realmente precisamos depender dEle para conhecer realmente qual é o seu propósito para nossas vidas. Tiago nos diz, que toda prova da fé produz a paciência (Tiago 1:3). Paciência para saber que apesar de estar no vale da sombra da morte não temerei porque o Senhor está comigo.

  Precisamos entender que esperar no Senhor não significa que nós simplesmente tenhamos uma atitude conformista e passiva em que não há uma entrega nossa; muito pelo contrário, esperar no Senhor significa aprender a depender dele, para ter plena convicção e certeza de que Deus realmente está no controle de cada situação e que Ele quer o melhor para nós. É fazer as coisas esperando nEle, não por nossas forças, pois, sem Ele nada podemos fazer (João 15:05).

  Não devemos ignorar que, para o Senhor, um dia é como mil anos e mil anos como um dia. Nosso tempo não é sempre o tempo do Senhor, mas certamente o Seu tempo é o melhor. Deixamos Ele assumir o controle de nossas vidas e que aprendamos a ser cada vez mais dependentes do Senhor.

Fernando Dulanto 
Em Esperar en el Señor
Tradução e adaptação: Patrícia Geiger
Pati Geiger
Professora e Blogueira
http://euescolhiesperar.com