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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Separações -Amor, orgulho ferido, desejo de vingança: as emoções que a separação traz à tona

Por Flávio Gikovate* 

Um dos sentimentos mais comuns depois de uma separação amorosa é a enorme curiosidade em relação ao destino do outro. Mesmo o parceiro que tomou a iniciativa fará de tudo para saber como o abandonado está passando.
Esse interesse raras vezes resulta de uma genuí­na solidariedade. Decorre, na maioria dos casos, de uma situação ambivalente que lembra o mecanismo da gangorra. Por um lado, ver o sofrimento de uma pessoa tão íntima nos deixa tristes; por outro, satisfaz a vaidade. Num certo sentido, é gratificante saber que o ex-companheiro vive mal longe de nós e teve prejuízos com a separação. Esse aspecto menos nobre da personalidade humana, infelizmente, costuma predominar.
Se o outro está se recuperando com rapidez, se busca novas companhias, mostrando-se à vontade na condição de descasado, ficamos surpresos e deprimidos. Percebemos que não somos tão indispensáveis quanto pensávamos. Nosso orgulho, então, é atingido, pois precisamos nos sentir importantes, precisamos saber que nossa ausência provoca dor.
Se o outro estiver feliz, duvidamos de nós mesmos e isso é desgastante. "Como é possível que alguém se ajeite na vida mais rapidamente do que eu?", indagamos, e a certeza de que seme­lhante absurdo aconteceu nos deixa tristes.
Muitas pessoas confundem essa tristeza com amor. Será que ainda estamos apaixonados? Será que a separação foi precipitada? Pode até ser. Mas o ingrediente principal de nossas emoções é a vaidade, o orgulho ferido. Às vezes, procuramos disfarçar esse sentimento menos nobre, escondendo-o por trás de uma inesperada dor de amor. É uma forma de negar pensamentos que não gostaríamos de ter.

Logicamente, o processo é mais acentua­do, pelo menos no início, quando não tomamos a iniciativa da separação. Nesse caso, a "sede de vingança" costuma ser explícita. Torcemos para que o outro só tenha relações afetivas desastrosas. Desejamos até mesmo sua ruína profissional. O objetivo dessa atitude é resgatar a autoestima. O fato de tudo dar errado para o ex-parceiro será a prova definitiva da influência positiva que exercíamos em sua vida. Sua felicidade, ao contrário, nos diminuirá. É como se, a partir da separação, fosse necessário encontrar o culpa­do pelo fracasso do relacionamento.
No entanto, esse mecanismo de comparação também é forte naqueles que decidiram se separar porque se apaixonaram por outra pessoa. Aí, entra em jogo outro tipo de vingança. Se alguém se sentiu, ao longo dos anos em comum, agredido, humilhado, rejeitado, agora é o momento de inverter a situação e sem nenhum esforço: apenas esperando que o destino faça justiça e o opressor se transforme em oprimido.
Não adianta pensar que nunca teremos pensamentos tão mesquinhos. Todos nós, em certas circunstâncias, estamos sujeitos a emoções que consideramos negativas e indignas. Elas se misturam com as mais nobres e formam uma amálgama extremamente complexa.
Amor, orgulho ferido, desejo de vingança... É difícil avaliar o peso de cada um desses ingredientes. Aliás, a diversificação de sentimentos também está presente durante a vida conjugal, quando um dos parceiros se recusa a agradar o outro apenas para não se sentir subjugado e diminuído. A rejeição sexual, por exemplo, pode ser vingada com a humilhação financeira ou vice-versa.
Na hora do divórcio, todos esses processos se exacerbam. Eles geram a gangorra: quando a autoestima de um sobe, desce a do outro. Não basta ser feliz; é preciso que o outro não o seja. A gangorra pode perdurar por vários anos e até mesmo pela vida toda. 
*Flávio Gikovate é médico psiquiatra e escritor

Autoflagelação



Auto-Flagela-se é...

Sentir-se NADA,
quando o AMOR
pulsa em teu SER.

Juli Lima


Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (Cite o nome do autor). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

Auto flagelação é o ato de causar flagelo (dor) a si mesmo, de se castigar fisicamente. Tal atitude geralmente é tomada motivada pelo sentimento de culpa (que leve a acreditar necessitar de punição, neste caso por consequência de remorso) ou então como uma forma de aliviar alguma dor (geralmente causada por depressão, stress ou síndrome do humor bipolar).
Na religião católica era muito praticada como um ato de purificação após ser cometido um ou vários pecados.
A auto flagelação pode estar presente em vários rituais de diferentes tribos indígenas ou religiosas.
Ela vem atingindo os adolescentes hoje em dia, que se flagelam com cacos de vidros ou com lâminas, decorrente da depressão ou da vontade de sentir a dor física para atenuar a dor mental que está sofrendo .

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.

O resfriado escorre quando o corpo não chora. 
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições. 
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair. 
O diabetes invade quando a solidão dói e falta doçura.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta. 
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam. 
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar. 
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável. 
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas. 
O peito aperta quando o orgulho escraviza
O coração enfarta quando chega a ingratidão. 
A pressão sobe quando o medo aprisiona. 
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza. 
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Preste atenção! 
O plantio é livre, a colheita obrigatória ... Preste atenção no que você esta plantando, pois será  a mesma coisa que irá colher!!


PS: Normalmente acontece após 3 dias do "acontecido",  descubra o que te prejudicou, coloque para fora, em conversa com amigos ou com um profissional, que vc se cura!!!
Se cuide, porque sua saúde e sua vida dependem de suas escolhas!!!
Escolha ser feliz!!!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O vazio que só você mesma pode alimentar

SO vazio que só você mesma pode alimentar

Mesmo depois de adultos, muitos desejam ser protegidos por alguém. Não digo apenas no sentido material, mas, principalmente, no sentido de apoio emocional.
 
Vivemos acreditando que a qualquer momento, em qualquer situação extrema, contaremos sempre com o socorro de alguém mais sábio e mais forte, o eterno salvador, incapaz de impedir nossos fracassos.

Isto acontece porque somos treinados pela sociedade e, muitas vezes, educados por nossos próprios pais, para a dependência. Quando adultos muitos, ainda na adolescência, suspiram pela liberdade, proclamam o desejo de fazer o que quiserem com suas vidas, aparentemente dispensando a aprovação do outro, sejam os pais, vizinhos, amigos ou quem for.

No entanto, esse desejo de liberdade muitas vezes entra em conflito com um outro desejo, o da segurança, a vontade de se livrar de situações ameaçadoras graças à proteção de um terceiro. Por isso, a liberdade desejada torna-se também assustadora, que evoca riscos e solidão. E nos transforma em seres ambivalentes, que vacilam entre ser dependentes e independentes.

Não é por termos recebido uma educação para a dependência, que rigidamente, temos que nos tornar dependentes. A busca da independência, por outro lado, não significa buscar o isolamento de todos. Todos nós dependemos de atenção, afeto, carinho, amor. Muitos ainda dependem de alguém financeiramente. Mas o pior tipo de dependência é a que torna a pessoa escrava de drogas, álcool, tabaco, sexo, comida ou outras formas de compulsão. E também a que faz com que alguém seja dependente psicologicamente de outra pessoa.

O desejo inconsciente de que alguém cuide de nós pode nos sujeitar a várias formas de dependência psíquica. Ser dependente é como pedir - ou muitas vezes, implorar: "cuide de mim, pois eu não consigo", em todos os sentidos. Pessoas com este comportamento são sujeitas a relações falsas e, se a própria pessoa acha que não consegue cuidar de si mesma, não se suportando, por que alguém a suportaria?

Dificilmente uma relação verdadeira e autêntica suporta isso por muito tempo. Qualquer relação deve ser baseada em trocas equivalentes e supõe pessoas inteiras. A dependência emocional mostra uma pessoa fragilizada, fraca e carente, que pode causar muitos desequilíbrios em qualquer tipo de relacionamento.

Depender do outro significa alimentar a intenção de renunciar aos próprios desejos, transferindo o encargo do bem-estar físico, mental e emocional. Significa deixar de ter vontades para subordinar-se às vontades de alguém. As pessoas dependentes tendem a se acomodar e se isentam de quaisquer responsabilidades.

Abafam suas ambições, sua capacidade e seu potencial de buscar seus sonhos e sua felicidade, perdendo a oportunidade de uma troca saudável com alguém. Na realidade, a pessoa dependente faz isso em busca de uma segurança que nunca lhe foi transmitida. É como se uma voz sempre soasse em seus ouvidos: "você não é capaz de cuidar de si mesma", indo sempre em busca da aprovação do outro, tornando-se cada vez mais dependente, insegura e insatisfeita.

Será, contudo, que a segurança interna e a aprovação que buscamos é algo que se encontra fora de nós? Psicologicamente, a dependência de drogas, álcool, trabalho, comida ou relacionamento, têm um aspecto em comum: a tentativa de preencher um vazio interno por meios externos. Seguramente, o caminho para auto-aceitação não é esse.

Como temos dificuldade de resolver nossas próprias dificuldades, agarramo-nos a tudo que nos rodeia, como um náufrago a tábuas de salvação. Esperamos que algo ou alguém supra todas as nossas necessidades e, quando isso não acontece, nos frustramos, nos sentimos pequenos e mais rejeitados, culpando inclusive quem não se predispôs a manter a dependência.

Na verdade, o amor e aprovação que se busca, ainda que inconscientemente, é algo que foi negado lá atrás, ou seja, no passado, tornando essa busca no presente em vão, pois na realidade, não se cobra daqueles que ficaram em dívida, mas dos que estão presentes. Nos tornamos escravos das cobranças a nossos "salvadores".

Às vezes, para nos livrarmos da dependência, precisamos aprender primeiramente a viver sozinhos, aprendendo a nos separar das pessoas, voltando a crescer e a cuidar de nós mesmos. Em certas situações, mesmo tendo a chance de crescer, muitos tendem a recuar e a se acomodar, colocando-se até contra aqueles que podem estar incentivando ao crescimento, porque ser independente significa se tornar capaz de se cuidar, de buscar a própria felicidade, de se responsabilizar pelas vitórias e principalmente pelas derrotas. E isto assusta!

Embora a sociedade incentive mais as mulheres à renúncia de si próprias, existem muitos homens que também cultivam o comportamento dependente. Há homens que gostam de ser cuidados e não pretendem perder esse privilégio, seja em relação à mãe ou à esposa. Mas também há mulheres que gostam de manter a sujeição à mãe, ao marido ou aos filhos, gerando um círculo vicioso de dependências.

Quase sempre a dependência evolui para uma relação doentia. Toda relação baseada na dependência comporta uma pessoa independente e, quando este suporta e incentiva a dependência do outro, torna-se o que chamamos de co-dependente e também precisa de tratamento.

O importante é a pessoa se questionar sempre, para entender quando a dependência se torna um fato negativo, que cega e impede de crescer interiormente, tornando a existência um vício da presença do outro. A dependência por vício, ou simbiose, entretanto, caracteriza um quadro patológico e merece atenção.

A complementaridade entre pessoas que se sentem inteiras e têm o cuidado para não pesar para os outros, procurando não apenas receber, mas também dar, resulta em uma troca saudável. Todos ansiamos por isso e ela tem um nome simples: amor. Mas só são capazes de amar efetivamente as pessoas que se sentem livres para escolher novamente, todos os dias, as mesmas pessoas, sem acomodamentos ou medos e sem se esconderem atrás de um enorme prato de comida!
Por:
Rosemeire Zago
Psicóloga clínica

quarta-feira, 20 de julho de 2011

CIÚMES: AMOR OU INSEGURANÇA?

Ciúmes. Quem não tem? Algum nível de ciúme é necessário em todo relacionamento. Todos nós, alguma vez, já o sentimos. É natural se sentir enciumado diante de uma situação específica. Mas temos que pensar que tudo na vida tem que ter limite. As pessoas costumam dizer que o ciúme é o tempero do amor, aquela pitada que o incrementa, mostrando que o interesse mútuo permanece aceso. A presença de ciúmes é saudável nas relações amorosas. O ciúme serve como um sensor, uma medida da segurança que se sente na relação.
Sua ausência, tanto quanto seu excesso pode prejudicar o relacionamento. No caso do ciúme normal, a honestidade e o reasseguramento do companheiro são importantes. Tenho observado que cada vez mais relacionamentos vêm terminando por causa do ciúme. Pessoas desenfreadas, malucas, obsessivas. Que acabam com a própria vida por causa de um amor. Será que vale a pena?
Mas quando o ciúme se torna excessivo, ao invés de fazer bem ao relacionamento, acaba tendo o efeito oposto, muitas vezes afastando o companheiro. Na ânsia de não perder a pessoa amada, o ciumento cerceia seus passos e sua liberdade de tal modo, invadindo seu espaço pessoal e sua privacidade, ferindo seus sentimentos com acusações infundadas, que afrouxa os laços que os uniam. O controle que o ciumento tenta impingir ao seu parceiro vai "sufocando" a vítima do ciúme, que se afasta cada vez mais para poder "respirar". Seus atos, suas amizades, seu trabalho, seus pensamentos, suas fantasias e lembranças, tudo parece ameaçar a segurança do ciumento. O ciúme doentio faz com que sua vítima se sinta cada vez mais ressentida com a falta de confiança do companheiro em seu comprometimento para com ele.
Ciúme é sinal de pura insegurança e falta de confiança. Então, quem é ciumento, começam a refletir sobre as suas atitudes. Começam a ver que não faz sentido controlar a vida do outro. Cada um tem o livre arbítrio para fazer o que quiser. Desde que façam com consciência.
E você que é ciumento, vai chegar um dia que ficará só. Sem ninguém ao seu lado. Porque ninguém consegue se relacionar com alguém ciumenta demais. Ciúme faz bem até certo ponto. Já imaginou você nessa situação? O ciumento acha que estão apenas cuidando do que é "seu". Mas como podem pensar que o outro lhe pertence. Ninguém é de ninguém. Nós somos do mundo. E em determinado momento de nossa vida é que precisamos de alguém para nos relacionar, se apaixonar, se casar.
Mas a idéia de achar, que alguém lhe pertence é falsa. Isso é uma mera ilusão. São pessoas que precisam de tratamento psicológico. Porque não são normais. São pessoas doentes. Precisam de ajuda tanto de amigos como da família. Só assim elas poderão de fato enxergar o erro que estão cometendo. E vão ver que estão se prejudicando. E quando acordar vai perceber que não tem mais ninguém por perto. Aí, pode ser tarde demais. Então abrem os olhos.
Basicamente, é necessário amar-se muito e ter muita confiança em si próprio, e esse é primeiro grande passo para uma boa convivência a dois.
Na minha opinião, é preciso saber lidar com esse sentimento e por um freio no parceiro para que não fuja ao controle. Não dar muita corda ao ciumento é um bom remédio, afinal, todos sabemos que é um sentimento destrutivo, então porque alimentá-lo dentro de nós ou que deixarmos que nos atinja?
Auto-estima lá em cima e inseguranças no lixo.
Então vamos ser felizes! E de um basta no ciúme que há dentro de você.


site: artigonal.com

domingo, 17 de julho de 2011

trechos de alguns livros de Leo Buscaglia - site frases que inspiram

Leo Buscaglia

        Leonardo Felice Buscaglia ou só Leo Buscaglia, foi um dos maiores escritores acerca do Amor dos últimos tempos. Seus livros mudaram a maneira como muitas pessoas viam o Amor, sempre exaltando as idéias de se viver o momento, expressar o amor que se sente por alguém e não criar expectativas. Seu primeiro livro, "Amor", foi publicado em 1972. Seguiu-se, depois de Leo Buscaglia, a onda da "Auto-Ajuda", com diversos autores em vários países, todos copiando e imitando o estilo de Leo, o precursor de tudo isso. Criou, antes de morrer, a ONG Felice, dedicada à ajuda aos carentes em todo o mundo.
       Li  os livros "Vivendo, Amando e Aprendendo", "Amor", "Amando uns aos Outros", "Assumindo a Sua Personalidade"e "O Paraíso fica Perto". A maioria dos trechos são do "Vivendo, Amando e Aprendendo", na minha opinião o melhor livro dele.



Somos muito mais do que aquilo que somos. (vivendo, amando e aprendendo)
Você é tudo o que você tem. Portanto, torne-se a pessoa mais bela, terna, maravilhosa do mundo. E, então, há de sobreviver para sempre.

Como é bonito poder dizer a alguém “preciso de você”. Pensamos que para sermos adultos temos que ser independentes e não precisar de ninguém. E é por isso que estamos todos morrendo de solidão.

É uma pena se você só acreditar naquilo que puder ser comprovado por meios estatísticos. Sinto muita pena de você, se só for governado pelo que pode medir, pois eu tenho curiosidade pelo incomensurável. Interesso-me pelos sonhos, e não só pelo que existe aqui. Não me importa a mínima o que está aqui. Isso eu vejo. Muito bem, meça se quiser passar a vida medindo, mas a mim interessa o que está lá fora. Há tanta coisa que não vemos, não tocamos, não sentimos, não compreendemos. Supomos que a realidade seja a caixa em que fomos colocados, e não é, eu lhes asseguro. Abra a porta, um dia, e olhe para fora para ver quanta coisa há. O sonho de hoje será a realidade de amanhã. No entanto, nós nos esquecemos de como sonhar.

A sabedoria é dizer: “Minha mente está aberta. Onde quer que eu esteja, estou apenas começando. Há cem vezes mais coisas a perceber do que eu conheço.”
Arranje alternativas. O modo de vida que você adotou é apenas uma possibilidade. Há milhares de possibilidades para tudo.

A maior parte de nós continua pela vida vendo o que temos vontade de ver, ouvindo o que temos vontade de ouvir, cheirando o que temos vontade de cheirar e tudo o mais permanece inteiramente invisível. Todas as coisas estão aí. Só o que temos a fazer para vê-las é deixar que entre, tocar nelas, prová-las, mastigá-las, abraçá-las (é o melhor), experimentá-las como elas são e não como nós somos...

Posso enfrentar o ódio, posso enfrentar a raiva, posso enfrentar o desespero, posso enfrentar qualquer pessoa que esteja sentindo alguma coisa, mas não posso enfrentar o NADA.

Se eu tivesse de escolher entre a dor e o nada, escolheria a dor.

Não se agarre ao sofrimento, nem o deseje. Experimente-o, pegue-o e largue-o. Mas experimente-o porque pode lhe ensinar uma porção de coisas. Sofrer sem aprender com isso é uma estupidez total.

Essencial é ter:
1-      Conhecimento certo, para lhe dar os instrumentos necessários à sua ‘viagem’;
2-      Sabedoria, para lhe garantir que está usando o conhecimento acumulado do passado, do melhor modo a servir ao descobrimento de sua presença, o seu ‘agora’;
3-      Compaixão, para ajudá-lo a aceitar os outros, cujos caminhos possam ser diferentes dos seus, com delicadeza e compreensão, quando você se mover com eles ou por meio deles ou em volta deles, no seu próprio caminho;
4-      Harmonia, para poder aceitar o fluxo natural da vida;
5-      Criatividade, para ajudá-lo a perceber e reconhecer as novas alternativas e caminhos não traçados, na ‘viagem’;
6-      Força, para se dispor contra o medo e avançar a despeito da insegurança, sem garantia nem pagamento.
7-      Paz, para conservá-lo centralizado;
8-      Alegria, para conservá-lo cantando, rindo e dançando pelo caminho;
9-      Amor para ser o seu guia contínuo em direção ao nível mais alto do consciente do que o homem seja capaz;
10-   Unidade, que nos traz de volta ao ponto de onde partimos; o ponto em que estamos unidos como nós mesmos e todas as coisas.

O que é normal? O que é certo? O que é errado? Contanto que você seja livre, tem a liberdade de selecionar e escolher as alternativas desde que esteja disposto a aceitar a responsabilidade de ser livre. E depois que tiver experimentado suas alternativas, e elas não funcionarem como você desejaria, não me culpe. Culpe a sua escolha. Experimente outra alternativa.

Só você pode ser responsável por não crer. Esqueça o que passou. Ligue-se no que é. O momento se encarrega disso. A vida  não é um fenômeno isolado, e sim parte de uma experiência geral, constantemente influenciando e sendo influenciada pelo novo momento. Você não gosta do que está acontecendo com você? Então modifique-o. Seja outra pessoa. Faça as SUAS coisas para variar, e aprenda com o acontecer.

Se você passar a fazer as suas coisas sem expectativas, então já tem tudo de que precisa. Se lhe dão alguma coisa em troca, você recebe isso de braços abertos. Deve vir sempre com uma surpresa. Mas se você espera uma reação e ela acontece, é uma chatice. Pare de esperar, e terá todas as coisas. Tome o que as pessoas lhe devem. Se você o apreciar, abrace-o, beije-o e receba-o com alegria, mas não ESPERE nada. Se quiser sofrer, é só andar por aí na expectativa. As pessoas não estão aqui para corresponder às suas expectativas.

A vida é feita de momentos. Apenas momentos. Não perca-os agora.

Na Índia, cada vez que a gente encontra uma pessoa ou se despede dela, põe as mãos na frente e diz: Namaste. Isso quer dizer: ‘Respeito o lugar em você em que reside todo o universo. Respeito o lugar em você em que, se você estiver neste lugar em você, e eu estiver nesse lugar em mim, só exista um de nós.’ Namaste.

É essencial que você alcance o ponto em que possa se por diante do espelho e dizer: ‘Espelho, espelho meu, quem é o mais incrível de todos?’ E o espelho responder: ‘Você, meu velho!’ Você pode não ser tão alto quanto gostaria de ser, ou as suas coxas podem ser um ouço maiores do que gostaria, mas você é o melhor que você tem. E quando reconhecer isso, estará progredindo. Ninguém o poderá deter.

Como você é humano, tem que fazer mágica. Entre em contato com ela. Quando sentir uma crise de loucura se aproximando, não a domine. Deixe que ocorra, só uma vez, e depois me conte o que aconteceu.

Quando eu amo você e você me ama, somos como o espelho um do outro, e refletindo-nos no espelho de cada um vemos o infinito.

É a semelhança que nos aproxima, mas é a novidade que nos conservará unidos. Seja sábio, seja estimulante, seja empolgante, partilhe as novas idéias, cresça, desenvolva-se. Nunca seja previsível.

Por favor, não esperem para comunicar os seus sentimentos. Um dos maiores elementos destruidores dos relacionamentos e intimidade é a nossa incapacidade de comunicar o que estamos sentindo agora.



Você nunca poderá escolher a vida até aprender a perdoar. Você perdoa as pessoas que lhe fizeram mal aprendendo a perdoá-las. Pois, se não a fizer, carrega essas coisas nas costas como um peso morto e esse peso o derruba. Quando você aprender a perdoar, e quando reaprender a indulgência poderá cortar fora esse peso e todas as energias que você usa para controlar essas coisas, podem, agora, ser usadas para ajudá-lo a crescer e se tornar belo. Assim, não carregue o seu passado por aí, como um peso morto. Largue-o. aprenda com ele e largue-o.

- ‘Rir é arriscar-se a parecer tolo’. Bem, e daí? Os tolos se divertem muito.
- ‘Chorar é arriscar-se a parecer sentimental’. Claro que sou sentimental. Adoro isso! As lágrimas podem ajudar.
-“Procurar outro é arriscar-se a se envolver’. Quem é que está se arriscando a se envolver! Eu quero me envolver.
- ‘Expor seus sentimentos é ariscar-se a mostrar o seu verdadeiro ser’. O que mais tenho para mostrar?
- ‘Expor suas idéias e sonhos diante do povo é arriscar-se a ser chamado de ingênuo’. Ah, me chamam de coisas piores que isso.
- ‘Viver é arriscar-se a morrer’. Estou pronto para isso. Não ouse verter uma lágrima se souber que Buscaglia explodiu pelos ares ou morreu. Ele o fez com entusiasmo.
- ‘Esperar é arriscar-se ao desespero e experimentar é arriscar-se ao fracasso’. Mas os riscos têm que ser corridos, pois o maior risco na vida é não arriscar nada. A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, não é nada e não se torna coisa alguma. Pode evitar o sofrimento e a tristeza, mas não pode aprender, sentir, modificar-se, crescer, amar e viver. Acorrentado por suas certezas, é um escravo. Foi privado do direito de sua liberdade.
Somente a pessoa que arrisca é verdadeiramente livre. Experimente e veja o que acontece.

Um começo.
Cada dia eu faço um voto de não tentar resolver todos os problemas de minha vida de uma vez. Nem espero que você o faça.
Para começar cada dia, vou procurar aprender uma coisa nova sobre mim e sobre você e sobre o mundo em que vivo, para poder continuar a experimentar todas as coisas como se tivessem nascido agora.
Para começar cada dia, vou me lembrar de comunicar a minha alegria, bem como o meu desespero, para podermos nos conhecer melhor. Para começar cada dia, vou me lembrar de escutá-lo de verdade e procurar ouvir o seu ponto de vista, e descobrir o meio menos ameaçador de lhe dar o meu, lembrando-nos de que estamos ambos crescendo e mudando de cem modos diversos.
Para começar cada dia, vou lembrar-me de que sou um ser humano e não exigir a perfeição de você até eu ser perfeito.
Para começar cada dia, vou procurar estar mais ciente das coisas belas em nosso mundo.
Para  começar cada dia, eu me lembrarei de estender a mão e tocar em você delicadamente, com meus dedos. Pois não quero deixar de senti-lo.
Para começar cada dia vou dedicar-me novamente ao processo de ser amante, e depois ver o que acontece.

Você é uma dádiva de Deus. Portanto, faça você nascer. Permita que você saia. Livre-se de todas essas idéias auto destruidoras, que provocam o fracasso do ser com relação aos outros, que impedem que você e eu nos juntemos. Aprenda a confiar de novo. Aprenda a perdoar. Aprenda a acreditar que sou mais igual do que diferente de você.
Não sei onde é que você me coloca, mas acredite, não estou em outro lugar que não onde você está. Estou igualmente confuso. Igualmente só. Igualmente desesperado. Choro tanto quanto você. Não tenho mais respostas do que você. Apenas parei de fazer as perguntas. Estou envolvido no processo. Nem sequer peço mais respostas. Penso apenas que é uma coisa maravilhosa de ser.

Se estiver aborrecido, se estiver com medo, se não gostar da vida que leva, saia dessa!
Quem disse que você tem que ficar aí?
Contanto que o seu coração e sua mente estejam funcionando e o seu espírito animado, pode adotar a vida que quiser.
Pode escolher. Crie uma nova. A partir de amanhã as coisas vão ser diferentes. E depois, faça acontecer, pois só acontece em atos. Falar sobre alguma coisa é apenas o começo. A percepção é apenas a metade da solução. O resto é sair e fazer.

Não se iluda comigo.
Quero que você saiba como você é importante para mim, que você pode ser o criador da pessoa que está em mim, se o quiser. Só você pode derrubar o muro atrás do qual eu tremo. Só você pode ver por trás de minha máscara. Só você pode libertar do meu mundo de sombras, do pânico, incerteza e solidão. Portanto, por favor, não deixe de me levar em conta. Sei que não será fácil para você. Uma convicção de indignidade constrói muros fortes. E quanto mais você se aproximar de mim, mais cegamente eu poderei repeli-lo. Sabe, parece que luto contra a própria coisa de que mais preciso.
Mas dizem-me que o amor é mais forte que os muros e aí reside a minha única esperança. Portanto, derrube esses muros com suas mãos firmes, mas delicadas, pois a criança em mim é muito sensível e não poder crescer atrás de muros. Portanto, não desista. Preciso de você.

Uma pessoa que se ama diz “sim” para a vida, “sim” para a alegria, “sim” para o conhecimento, “sim” para as diferenças. Sabe que todas as coisas e todas as pessoas têm algo a lhe oferecer, que todas as coisas estão em todas as coisas. Se “sim” for muito ameaçador, tenta “talvez”.

“Falar” é maravilhoso, mas “fazer” pode ter uma força ainda maior.
Tive um professor budista, há muitos anos, que me ensinou que “saber e não fazer é ainda não saber”. 



Somente a verdade pode nos ajudar a nos sentirmos seguros. Somente a verdade pode nos trazer a confiança que precisamos para construir relacionamentos duradouros. Somente a verdade, por mais dolorosa que ela possa ser algumas vezes, pode criar um ambiente seguro, de união e crescimento.

- Diga-me sempre que me ama através de suas palavras, suas atitudes e seus gestos. Não presuma que eu já saiba disso. Eu posso parecer embaraçado e até negar que preciso disso – mas não acredite em mim, faça-o da mesma forma.
- Cumprimente-me sempre por trabalhos bem feitos e não me deprecie, e sim me apóie, quando eu falhar. Não tome as coisas que eu faço por você por obrigações. Estímulo e elogio aos trabalhos asseguram que vou repeti-los.
- Deixe-me saber quando estiver se sentindo por baixo, solitário ou incompreendido. Vai me deixar mais forte saber que eu tenho força para te confortar. Sentimentos, quando não verbalizados, podem ser destrutivos. Lembre-se de que apesar de amá-lo, ainda assim, não posso ler sua mente.
- Expresse sentimentos e pensamentos de alegria. Eles dão vitalidade ao nosso relacionamento. É maravilhoso celebrar dias comuns, datas pessoais. Dê presentes de amor sem motivo, ouça você mesmo verbalizar sua felicidade.
- Quando você diz que eu sou uma pessoa especial, isso faz com que eu supere todas essas pessoas que, durante o dia, passaram por cima de mim e não me viram.
- Não me deprecie, dizendo que o que sinto ou vejo é irreal. Se eu sinto e vejo isso é minha experiência e, portanto, importante e real!
- Ouça-me sem julgar ou preconceber. Ser ouvido, como ser visto, é vital. Se você me vê e me ouve como sou naquele momento, isso é uma contínua afirmação do meu ser, enquanto nos ajudamos a crescer e mudar.
- Toque-me. Segure-me. Abrace-me. Nós nos sentimos revitalizados através da comunicação de amor não verbal.
- Respeite meus silêncios. Alternativas para meus problemas, criatividade e minhas necessidades espirituais são, na maioria das vezes, realizadas em momentos de quietude.
- Deixe que os outros saibam que você me valoriza. A afirmação pública de nosso amor faz com que eu me sinta especial e orgulhoso. É bom partilhar as alegrias de nosso relacionamento com os outros.

Ainda assim, com uma cínica frase mais áspera, um ato impensado, uma crítica seca, somos capazes de destruir mesmo os mais íntimos relacionamentos.

Não há meio mais seguro de se aproximar de outros seres humanos do que através de risos.

Um simples carinho tem o potencial de mudar uma vida inteira. Um abraço caloroso negado num momento vital pode por fim a um relacionamento.

Os relacionamentos são malsucedidos não porque estão errados, mas porque a maioria das pessoas não quer corrigir os seus problemas. Todos querem que seja à sua maneira.

Tente, de vez em quando, deixar que as coisas simplesmente aconteçam. O mundo está repleto de surpresas, se permitimos que ele conte sua própria história, sem nossa interferência.

Podemos ajudar os outros a mudarem, porém, somente eles podem mudar.

Felicidade e paz duradouras vêm de dentro para fora. Quando as temos, então as pessoas e os acontecimentos vêm e vão, mas a alegria permanece conosco eternamente.

Só depende de nós darmos aos nossos relacionamentos uma chance. Não há nada maior na vida do que amar e ser amado, pois amar é a principal das experiências.

A ilusão é brincadeira de criança, e seguir a ilusão é ingenuidade.

Quando somos capazes de aceitar a morte simplesmente como outro aspecto do ciclo da vida, daremos consideração e valor a cada encontro da vida, sabendo que ele jamais ocorrerá novamente.

A magia não é prerrogativa de um feiticeiro. Nós próprios somos mágicos com o poder de conjurar e desaparecer à vontade.

A força do amor é uma fonte de energia que nunca diminui com o uso, dá-nos força e segurança para desafiar a nós mesmos e aos outros, para mudar e crescer.

As palavras como desespero e impossível não têm significado quando se ama.

A vida é um paraíso para aqueles que amam muitas coisas com paixão: gente, comida, flores, música, dança, livros, arte, lembranças, poesia, família, instrução – uma lista interminável.
Não precisamos procurar o paraíso em um futuro remoto.
Quanto mais apaixonado for nosso amor por muitas coisas, mais perto estaremos de uma via em nosso paraíso AGORA.

Só o amor tem o poder de unir sem tirar a dignidade de outra pessoa, sem roubar o seu próprio eu.
Só o amor mantém a soberania sobre os povos e as nações.
Só o amor é capaz de por a humanidade acima de ideologias ou raças.
Só ao amor pode fornecer as energias infinitas necessárias para sobrepujar a fome e o desespero.


A expressão de amor é a mais básica das afirmações humanas. Quando dadas livremente, fortalece e dá maior finalidade ao relacionamento.

Se temos que começar na primeira casa do tabuleiro, que assim seja. O importante é começarmos agora. Cada novo momento de amor experimentado e aprendido nos leva a outros momentos iguais , e momento a momento fazemos o mundo melhor para nós mesmos e para todos os que cruzarem nosso caminho.

Tudo tem um lado iluminado, se soubermos procurá-lo.

Precisamos ver cada dia como um novo desafio. O que fazemos dele depende de nós mesmos.

Aceite-me pelo que sou ou não me aceite de modo nenhum.
Qualquer outra atitude significará nos enganarmos mutuamente.

Chegar perto do fim só para lembrar o quando perdemos no caminho é uma das maiores tragédias da humanidade.

Cada dia é um novo começo, uma pequena vida que nasce em você.
Quase todos nós lutamos para viver até este momento, pra chegar a este temp. Oportunidades de crescimento, chances de aprender alguma coisa nova – algumas coisas na vida só aparecem uma vez e depende apenas de nós tirarmos proveito delas ou não.

O amor só é amor quando dado a alguém.

Quase sempre, quando tudo parece perdido, quando tudo indica fracasso, nesse momento abre-se o caminho.

O que chamamos de segredo da felicidade não é um segredo, mas nossa disposição para escolher a vida.

A imaginação é o lugar onde guardamos as coisas que não podem ser mas que sabemos que são.

Quando sua vida parecer mais vazia do que deve ser, quando ela precisar de uma saudável transfusão de vitalidade, use a imaginação e chame seus sonhos.

A vida completamente vivida e aquela que se vive no presente.

Sábio é aquele que encontra motivos para fazer de cada dia uma ocasião especial.

Enquanto há vida, há esperança.

Existe um pouco de errado no mais certo de nós e um pouco de certo no mais errado.

A cada dia há um novo eu para ser descoberto por quem tem um tempo para ouvir.

sábado, 16 de julho de 2011

Coisas que você não fez - texto tirado o livro Vivendo amando e Aprendendo

 Coisas que você não fez

Lembra-se do dia em que tomei emprestado o seu carro novo e o amassei?
Pensei que me mataria, mas você não me matou.
E lembra-se da vez em que o arrastei para a praia e você disse que ia chover, e choveu?
Pensei que ia dizer “Eu não disse?” Mas você não disse.
Lembra-se da vez em que namorei todos os caras para lhe fazer ciúmes, e consegui?
Pensei que você me largasse, mas você não largou.
Lembra-se da vez em que derramei torta de morango em cima do tapete do seu carro?
Pensei que fosse me bater, mas não bateu.
E lembra-se da vez em que me esqueci de avisar que a festa era a rigor, e você apareceu de jeans?
Pensei que fosse me largar, mas não me largou.
É, houve uma porção de coisas que você não fez.
Mas me aguentou, e me amou, e me protegeu.
Havia muitas coisas que eu queria lhe retribuir quando você voltasse do Vietnã.
Mas você não voltou.
Anônimo
Você pode perdoar? Pode dizer: “Eles também são gente e abraçá-los? Então tome seu ser e o abrace. Torne a descobrir que vo é especial, que é singular, que é maravilhoso, que em todo mundo só há um você! Abrace-se, meu bem! Claro que vo está confuso, e às vezes faz burrice, mas a coisa mais maravilhosa em vo é que, esteja onde estiver, tem o potencial para se desenvolver. Está apenas começando. Agora só há isto de você, e uma quantidade infinita para descobrir e encontrar! Não perca tempo chorando! Perdoe os outros! Perdoe você mesmo! Perdoe-se por não ser perfeito. E aceite a responsabilidade de sua própria vida.
Leo Buscaglia- Vivendo, Amando e Aprendendo