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sábado, 11 de fevereiro de 2012

Quando uma relação está falida é HORA DE MUDAR.



Quando uma relação está falida é HORA DE MUDAR.

Nunca é fácil perceber se estamos num relacionamento “saudável e pacífico” ou se estamos insistindo em algo falido, tentando modificar o que não pode ser modificado.
Como num terreno pantanoso queremos saber se estamos pisando em terra firme, mas temos que ter claro que para salvar um relacionamento é preciso dos dois. Ninguém muda ninguém, não somos onipotentes e jamais conseguiremos modificar o outro.
Podemos até tentar, mas antes deveríamos nos perguntar: “foi ele (a) quem mudou ou fui eu”. Em geral a resposta vai ser fui EU, e aí temos que ter clareza para dizer para si mesmo: “é não vai dar”.
As pessoas evoluem, crescem e nem sempre isso ocorre na mesma velocidade para ambos e essa dicotomia acaba abrindo um poço entre os parceiros.
Pare e faça reflexões com o objetivo de saber definir se deve prosseguir e insistir na relação ou se é hora de assumir que o final chegou e partir para novos desafios.
É a HORA DE MUDAR? Isto vale para uma relação profissional ou para uma pessoal? A resposta é: vale para qualquer relação.
Pense, questione-se e reflita:
  • Se os seus limites estão sendo respeitados, se você ainda respeita o limite do parceiro. Se o que impera é a falta de sinceridade e não existem mais limites e ética entre os pares, é HORA DE MUDAR.
  • Se as brigas e conflitos se tornaram constantes e estão acima da sinceridade, do diálogo, do respeito e da verdade, é HORA DE MUDAR.
  • Se os planos e metas deixaram de serem conjuntos e cada um está vivendo totalmente por conta própria, e a única coisa que dividem são as contas, é HORA DE MUDAR.
  • Se quando está com o parceiro sente-se pressionada (o), desanimada (o), estressada (o), sem sentido nenhum (“o que eu estou fazendo aqui?”) e ainda assim insiste em modificar esses sentimentos, é HORA DE MUDAR.
  • Se você sente que está dando mais de 50% (cinqüenta por cento) e recebendo menos, será que o parceiro também não está pensando a mesma coisa? Quanto você está dando e quanto está recebendo? Se o que encontrar no for 50% x 50% é HORA DE MUDAR.
  • Se a sensação do término da relação te traz alivio, é HORA DE MUDAR. Se você está tão acostumada com a situação que acabou se acomodando, você não está relevando muita coisa e sim se anulando, então é HORA DE MUDAR
  • Se você está com medo de ficar só e isso te assusta, saiba que você não é a única. Apenas assuma que tem esse medo. Pare e pense: se a relação não te trás mais nada de bom, não é o mesmo que estar sozinha (o)? Lembre-se a única pessoa essencial na sua vida é você mesma (leia texto nesse blog: Sozinha (o) sim, solitária (o) jamais). Se você está acomodada ou acuada com medo de ficar sozinha é HORA DE MUDAR.
Quando chega à HORA DE MUDAR temos que ser honestos conosco e não bancar o avestruz (quando ameaçado ele esconde a cabeça num buraco e deixa a bunda de fora) fingindo que tudo está bem quando o circo está pegando fogo.
Dialogar com o parceiro é essencial. Se os dois concordarem em tentar apagar o incêndio juntos e reconstruir o que está desmoronando, ótimo, mas se apenas um dos dois estiver disposto a mudar e fazer concessões, é HORA DE MUDAR mesmo, não há como prosseguir.
Uma parceria, uma relação, precisa dos dois para voltar a existir. Por mais boa vontade que uma das partes tenha, não conseguirá sozinha modificar a situação.
Ninguém muda ninguém, mas ambos podem recomeçar juntos ou com novos parceiros.
Depois de refletir, dialogue, exponha seus sentimentos ao outro. Veja se o parceiro (a) está mesmo disposto (a), assim como você a lutar pela reconstrução do relacionamento, mas seja sincera consigo mesmo e veja se você está disposta (o) a realmente lutar também ou se a sensação de término te traz alívio.
Num relacionamento saudável damos 50% e recebemos 50% , quando ambos estão traçando metas conjuntas, planos de vida, sonhos e fantasias, batalhando para que o sentimento não morra. A sensação de harmonia entre o casal é a melhor maneira para sabermos quando estamos falidos ou não em nossa relação. Um velho chavão, mas que bem exemplifica: “O amor é como um jardim cheio de rosas. Têm que ser regado todos os dias para que as flores se mantenham vivas, senão as pétalas se vão, o perfume some e só sobrará o caule cheio de espinhos”.
No caso de que realmente o relacionamento acabou, levante a cabeça e recomece. Essa experiência será o alicerce para um próximo relacionamento, agora sabendo o que vai aceitar ou não, o quanto está disposta (o) a ceder, o que realmente não vai admitir e quais são os seus reais limites.
Sempre temos que procurar é ter a paz interior, independente de estarmos sozinhos ou acompanhados.
Como está na moda, faça uma faxina interna, veja o que realmente deseja e persiga isso de forma honesta consigo mesmo. Demita de seu ministério tudo que não te faz feliz, afinal o que vale é a sua felicidade, independente das convenções sociais, estado civil e partido (vocês entenderam, não é?).
Respire fundo, decida, planeje a retirada, levante a cabeça e recomece para ser Feliz

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