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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Como posso ser uma pessoa positiva? Como libertar a negatividade?


Como posso ser uma pessoa positiva? Como libertar a negatividade?

Saber ser uma pessoa  positiva pode ser tido como uma filosofia de vida e pode ser uma opção de qualquer pessoa. Como ser positivo na vida, é uma questão que muitos de nós fazemos com alguma frequência e muitas é complexo por em prática. A positividade resulta  hábitos e de padrões de pensamento saudáveis que podem ser inatos ou resultantes de uma prática e treinamento diário, uma espécie de ginásio mental para fortalecer o músculo da positividade. Esta é uma prática muito saudável e bem treinada é uma das melhores ferramentas na cura da depressão.
A motivação e o entusiasmo são geradores de fogo interior e são essênciais no tratamento de uma depressão.
A nossa mente funciona como um computador, à base de programas e programações (programação neurolinguística -pnl). A repetição de vivências e acontecimentos idênticos, tidos como negativos, criam registos neurológicos que são posteriormente identificados pelo subconsciente como ameaças.

A nossa “verdade” interna.

Cada “verdade” (vivência) serve apenas à pessoa que a vivenciou e a associa a determinado tipo de experiências como uma sendo uma vivência dolorosa. Todos sabemos que, o que para uma pessoa pode representar uma má experiência, para outra pode não passar de algo insignificante.
Uma experiência dolorosa cria “uma ferida” que será reactivada e até reforçada por acontecimentos semelhantes ao primeiro. O facto de essa ferida doer quando é tocada apenas nos reaviva a memória que ela está lá e que tem de ser tratada. Se alguém me toca e não houver uma ferida não me dói…apenas será uma experiência dolorosa se houver uma ferida. Conclusões que nos levam a pensar que o problema não é quem toca na ferida mas sim o facto de haver uma ferida exposta que tem de ser curada.

Metáfora.

Imaginemos que alguém se dirige a mim com a boa intenção de me abraçar, se eu tiver uma ferida em torno dos ombros, essa boa atitude afectiva da pessoa passa de algo positivo a uma ameaça para mim. Ou seja a maioria das vezes o problema não é o que os outros fazem mas sim o facto de tocarem num interruptor, uma ferida que já existe e que activa as dores profundas, traumas e más experiências que tem de ser resolvidas por mim e não pelo acto de evitar que os outros toquem nas feridas.

O medo.

A vivência repetida de certos acontecimentos negativos que reforçam um primeiro desencadeia sentimentos de ameaça e mecanismos de defesa inconscientes pelo medo de sofrer uma vez mais a experiência dolorosa que ficou tatuada. Fica programado no nosso sistema neurológico que, aquele tipo de pessoas, acontecimentos, situações são ameaçadoras e mesmo que nada vá acontecer vem ao de cima as sensações que estavam tatuadas no nosso inconsciente. A nossa negatividade surge pelo medo de vivenciar experiências dolorosas e a pessoa parte do princípio que tudo é uma ameaça e que tudo é mau, uma forma ilusória de evitar mais decepções, sofrimento, perdas etc. é como se a pessoa se estivesse sempre a convencer de que tudo é mau como um mecanismo de preparação para o que possa acontecer. Mas na realidade essa mentalização negativa programa o cérebro para se focar apenas no que é mau e a pessoa acaba por desvalorizar o que é bom e passa a vida em sofrimento desnecessariamente.

Âncoras do subconsciente.

Estas repetição de acontecimentos, interpretados neurologicamente como sendo ameaçadores, criam uma “programação neurológica”, uma crença com o registo de que por ter acontecido a situação dolorosa uma vez que será “Sempre” assim (assume esta crença como uma verdade absoluta). E por acreditar que será “sempre” assim (crença limitadora) faz a generalização que o facto de ter acontecido uma vez, que será sempre igual, ou que as pessoas são todas iguais…e que tudo se vai repetir uma vez, e mais outra, e mais outra….e se a pessoa não se libertar dessa “crença” irá estar focada nessa crença e irá atrair pessoas e situações que lhe irão reforçar essa “sua verdade” até que decida um dia liberta-se da ferida.

A negatividade é um fruto da não consciência.

As pessoas não conscientes desta realidade da programação neurológica, irão ano após ano deixar que esta poderosa ferramenta se torne uma mina de negatividade, simplesmente porque não entendem que o problema não é o que os outros nos fazem mas sim o que fazemos com aquilo que nos acontece.
Estas crenças “negativas” reforçadas por acontecimentos tidos como dolorosos, ao se irem reforçando criam padrões de pensamento negativos. O facto de nos focarmos em aspectos negativos fará que, mesmo “algo positivo” aconteça, damos apenas importância à negatividade, limpando da memória consciente todas as conquistas positivas.
Por exemplo, quando uma mulher está grávida ela sintoniza-se com todos os assuntos relacionados com a gestação e a maternidade e de repente parece que começa a ver só mulheres grávidas, lojas de artigos de criança, crianças de colo. Não significa que começaram a surgir mais grávidas, lojas ou bebés mas sim que nos sintonizámos com algo que de alguma forma nos identificamos. Assim se passa com a negatividade, não significa que não hajam coisas boas, pessoas fantásticas ou situações maravilhosas à nossa volta, nós é que apenas nos focamos nos aspectos negativos de tudo. Assim como as pessoas positivas, não significa que não tenham desafios, no entanto elas apenas se focam nas coisas boas que conseguem alcançar, e a sabedoria inerente a situações que as fazem questionar sobre o sentido da vida.
Focar-nos apenas em acontecimentos que denominamos de “maus”, ou simplesmente os aspectos negativos de algo e desvalorizar as conquistas e aspectos positivos mesmo de algo aparentemente “mau” torna-nos pessoas estagnadas, ausentes de nós mesmas, pouco conscientes, focadas nos instintos de sobrevivência básicos. A cura de uma depressão depende essencialmente do facto de conseguirmos nos libertar da negatividade.

Como ser uma pessoa positiva.

Ser-se positivo é como ir ao ginásio…todos nós temos músculos e potencial para sermos os mais musculosos de sempre, no entanto ficar sentado no sofá a lamentar-se que não se tem força nos músculos não os torna mais fortes e desenvolvidos. Como sabemos também não é uma ida ao ginásio que nos torna assim de repente fortes, esbeltos e torneados mas sim uma dedicação diária aos planos de treino e também conjunto de actividade paralelas assim como a alimentação. Assim é a positividade, um “músculo neurológico” que existe e precisa ser diariamente praticado, tal como os músculos físicos um dia de treino não nos torna musculados e fortes, e sim um treino diário e atento.  Uma formula muito interessante e que resulta bem como exercício para desenvolver a positividade são as poderosas afirmações positivas.

Aprender a observar e a estar consciente do padrão de  pensamentos.

Inicialmente é necessário sermos os nossos próprios observadores e estarmos sempre alerta à nossa forma de pensar e aos padrões de pensamento negativos, às nossas palavras e reacções ao comportamentos dos outros. Sempre que houver pensamentos negativos, sobre nós, sobre os outros ou sobre alguma situação em particular não nos devemos sentir culpados e devemos perdoar-nos por ainda não conseguirmos estar sintonizados com altos padrões de pensamento…tudo é um processo e só poderemos subir degrau a degrau e assim com paciência criaremos uma estrutura de pensamento positiva consistente e inabalável que nos proporcionará atrair outro tipo de pessoas mais positivas também e de sermos atraídos por pessoas mais conscientes e consequentemente empregos diferentes e mais diferenciados do tipo de vibração que tínhamos anteriormente. Tudo o que atraímos resulta de quem somos, se eu for negativa, não há pessoa positiva que aguente…logo vamos atrair pessoas como nós ou piores porque só essas tem estofo para aguentar uma bomba de negatividade como elas. Tudo se processa como uma atracção magnética, vamos imaginar uma balança…para que os pratos estejam equilibrados tem de estar o mesmo peso em ambos os lados senão essas duas forças não se encontram, a força leve fica muito em cima e a força densa fica muito em baixo. Para se encontrarem o lado mais leve tem de ser reforçado com um peso mais denso igual ao que tem mais peso.

Jamais usar palavras depreciativas sobre nós mesmos, nem as que consideramos inofensivas.

Todos os pensamentos negativos devem ser tornados conscientes, devemos não culpabilizarmo-nos por eles e logo em seguida transforma-los em afirmações positivas. Por exemplo “sou mesmo parva”… torna-lo em “eu aceito-me e amo-me tal como sou”…mesmo que não soe bem e ainda não sinta essa aceitação e amor como uma realidade, não se esqueça que a positividade é como ir ao ginásio, temos de praticar até que o musculo se comece a desenvolver e a ser algo real e concreto. No entanto, se acharmos que faz mais sentido, podemos também fazer a afirmação da seguinte forma “…eu estou disposta a aceitar-me e a amar-me tal como sou”.
Assim, aos poucos, passinho a passinho vamos treinando o nosso “músculo” da positividade e vamo-nos tornando mais fortes e positivos para poder aguentar o “peso” da vida e dos desafios…que são simples e apenas oportunidades, bênçãos para nos ajudarem a desenvolver cada vez mais o nosso “músculo” da positividade.
Seguindo uma filosofia de vida baseada na motivação, no entusiasmo, ser mais positiva pode de uma forma mais simples poder curar uma depressão e potenciar o tratamento da depressão.

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