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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O amor é uma flor delicada


Não existem conquistas definitivas, salvo para aqueles que nos deixam no auge do apego. Aí sim, as pessoas ficam irreversivelmente gravadas dentro do nosso coração e nós no delas.


Se não podemos explicar os porquês das chamadas de um coração, podemos, portanto, compreender a importância do exercício diário, na manutenção dos sentimentos do outro.  Ninguém pertence a ninguém, as pessoas doam-se e acolhem-se.


O amor é uma flor muito delicada, mesmo se vestida de grandiosas e maravilhosas formas.


O amor é uma flor singela, frágil e bela e é preciso recebê-lo com mãos ternas, como se sua vida dependesse de nossa acolhida.


Frequentemente somos meio desajeitados quando se trata de amor. Descuidamos dos pequenos gestos que o nutrem, deixamos que a terra seque-se, substituímos atenções emocionais por outras que, mesmo importantes, não são suficientes ao mantimento para a durabilidade do amor.


O amor nutre-se de carinhos e carícias. Sacia-se no abraço, cresce no beijo. Fortalece-se nos momentos a dois.


Achamos tempo para tanta coisa e nos dedicamos pouco a estar com o outro.


Pessoas às vezes que se amam muito afastam-se por falta de cuidado de ambas as partes. Os quereres confundem-se.


Homens e mulheres são diferentes, isso é certo! Mas deve haver esse meio caminho onde as mãos acabam se encontrando, onde os dedos se entrelaçam e os desejos fundem-se numa mesma coisa.


Ninguém conhece a verdadeira dor de perder antes de ter perdido de verdade. É depois, bem depois, que olhamos para trás e nos dizemos que teríamos vivido bem mais intensamente se tivéssemos carregado essa delicada flor bem mais pertinho do nosso coração.


 Letícia Thompson

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