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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Os impactos da quebra de confiança




Os impactos da quebra de confiança

Sílvia Somenzi

Impressiona a dificuldade das pessoas em avaliar os impactos de seus próprios atos sobre o seu futuro.

Muitas vezes por circunstâncias ou por decisões individuais, as pessoas acabam por passar sobre o que é importante em qualquer relacionamento de negócios: a confiança.

A confiança não se conquista imediatamente, mas ao longo do tempo e com muita demonstração na atitude diária.

É uma construção que precisa de continuidade, isso quer dizer que você nunca pode deixar de ser confiável ou agir de forma confiável.

Por isso mesmo que a quebra de confiança provoca ruptura e torna as pessoas cada vez mais restritivas sobre a forma como abrem espaço uma para as outras.

Quando algo se perde, há alguns caminhos que se tomam:

§         alguns fazem de conta que nada aconteceu, como se nada fizesse diferença para o seu próprio futuro, comportando-se em uma estratégia avestruz;

§         alguns percebem que há impacto mas agem apenas para justificar as suas atitudes para o seu meio de convivência, normalmente não compreendendo as suas responsabilidade em uma ruptura, comportando-se em uma estratégia pavão;

§         alguns, depois de um significativo tempo e compreendendo as reais perdas e a dificuldade da retomada,  buscam reposicionar-se e reconquistar a confiança.

Seja como for, seja qual for à escolha do caminho que você toma, lembre-se que a quebra de confiança é devastadora para sua preparação como um profissional sério, para o seu futuro, pois a percepção do mercado é à tendência a reincidência, e principalmente, aos olhos dos outros, você não é profissional.

A extensa velocidade e o tempo para a construção de confiança são inversamente proporcionais a perda desta.
A lógica desta “equação” é definida pela importância que ato de confiar tem para as pessoas, onde confiar é doar-se, pois acreditar em algo é abrir-se para a reciprocidade.

Quem confia antes se sente ludibriado quando se quebra essa confiança, e é preciso agir imediatamente para que isto não faça se deixar de confiar em alguém novamente.

As relações profissionais são definitivamente o reflexo de quem você é e no que você acredita, logo, entenda que ser confiável significa solidez, a possibilidade de reais oportunidades e principalmente a percepção de sua capacidade de colaboração.
Saiba que a confiança é fundamental para o seu crescimento e para o mercado.
E sem dúvida, é este que agradece.

http://www.baguete.com.br/

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Quebra de confiança



Queria Voltar a ser criança porque os joelhos ralados curam bem mais rápidos do que um coração partido


Queria Voltar a ser criança porque os joelhos ralados curam bem mais rápidos do que um coração partido



Quebra de confiança


Quando entramos em um relacionamento, seja ele qual for nós depositamos nossa confiança em outra pessoa. Fazer isso é questão de correr riscos, afinal, não sabemos o que a outra pessoa fará com a confiança que depositamos nela.
Quando há uma quebra de confiança há uma ruptura na relação de modo que a desconfiança passa a imperar e ditar as normas, debatermos um pouco mais sobre este assunto.

Traição e agora?
Quando há a quebra de confiança nos sentimos traídos e enganados e geralmente sem saber o que fazer. Eu não vou deixar aqui uma fórmula pronta, mas deixarei alguns pontos para você parar e analisar.
Bem, confiança é uma das bases de qualquer relacionamento e se há uma ruptura nesta base é claro que o relacionamento será atingido com isso. Haverá crises de ciúmes e desconfiança e isto acarretará variadas discussões.
Por isso se você deseja perdoar e continuar com o relacionamento precisa entender que deverá ocorrer esforço das duas partes. Tanto você para aprender a lidar com a desconfiança tanto a pessoa terá que lutar para reconquistar sua confiança.
Caso você analisou e acha que não há como juntar as peças deste cristal que foi quebrado você pode decidir por um fim no relacionamento, mas é importante que você perdoe.
Bem, quando falamos em perdoar uma traição costumamos imaginar que perdoar também significa continuar no relacionamento. Não necessariamente. Você pode perdoar, mas optar por não continuar. Perdoar significa que você não vai deixar que a atitude daquela pessoa prenda você a ela de forma negativa, é como se fosse um ato de liberdade.

Pagar na mesma moeda
Muitas pessoas tendem a querer pagar um erro com outro. Eu acho isso uma grande besteira. Será mesmo que vale á pena você ir de encontro aos seus princípios somente para fazer a pessoa sentir na pele aquilo que você sentiu? E será mesmo que a pessoa sentirá o que você sentiu? Eu acredito que não. Se a pessoa te magoou de tal forma o melhor que você tem a fazer é se livrar dela o mais rápido possível e seguir sua vida. Tenho certeza que assim você será muito mais feliz.
Recomece
Eu bem sei o que uma quebra de confiança dentro de um relacionamento é capaz de fazer. Mas depois de todas as lágrimas o melhor que você tem é recomeçar. Recomeçar seu relacionamento com você mesmo. Antes de tudo ame-se e valorize-se e os outros por seguinte. E deseje acima de tudo a sua felicidade e queira que os relacionamentos em que você está inserido sejam sadios.



segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O Poder das Palavras - Parte Final



AS PALAVRAS NO RELACIONAMENTO
Quando duas pessoas se amam, qualquer mínimo detalhe é importante para o outro. No amor, as coisas mais simples são as mais importantes, e uma das coisas mais simples é a amizade. Amar significa ser amigos íntimos. Um namoro ou casamento sem amizade não é namoro ou casamento. É uma convivência entre dois seres estranhos para ir administrando a vida.
Maria Helena Matarazzo, escritora, afirma que conversar gostoso sobre as coisas do dia-a-dia é fundamental no relacionamento. Falar sobre o que você fez hoje, o telefonema da sua mãe, a política, o trabalho, os acontecimentos diários faz parte de um bom relacionamento.
Também é bom conversar com o companheiro sobre aquilo que a gente não fala para mais ninguém: nossos ataques de fúria, nossos medos. Isso permite que cada um vá descobrindo o outro e se descobrindo. Nesse momento, o mais importante não são as coisas práticas, mas o que sentimos ou vivenciamos. São essas trocas que aprofundam o amor.
PARA REFLETIR
1. Quais são as palavras que mais saem da sua boca? São palavras de amor, de irritação, palavras ditas só por falar, palavras que apoiaram, ridicularizaram...
2. Como você transmite as palavras? Com humildade ou com arrogância?
3. Por que as palavras são importantes para o relacionamento?

domingo, 4 de setembro de 2011

O Poder das Palavras - Parte III



O MOMENTO CERTO
Há cerca de 15 anos assistia a um programa de shows musicais quando o apresentador interrompeu o programa para anunciar a morte de uma pessoa daquela cidade. Assim que acabou de noticiar a morte e a missa de corpo presente, falou o seu jargão pessoal: - Mas que beleza!
É importante prestar atenção e ter “presença de espírito” para sabermos falar a palavra certa no momento certo e do modo certo. Muitos casais falam besteiras em momentos de raiva e acabam dificultando ainda mais o relacionamento.
Há ainda outra situação: quando a palavra mais forte é o silêncio. Quantas vezes falamos demais, falamos besteiras, falamos o que não sabemos, falamos para a pessoa errada, no momento errado e da forma errada. Com absoluta certeza, escutar e silenciar são artes que precisamos aprender e exercitar.
No entanto, nem sempre podemos silenciar. Existem momentos em que a nossa palavra é importante. Uma amiga certa vez me confidenciou que sentia uma grande necessidade de falar com o marido, pois havia se ofendido por uma atitude dele. Ficou acordada até às 5 horas da manhã, quando conseguiu ter a coragem para acordar o marido e abrir seu coração. Depois de uma conversa de uma hora, estava na hora de levantar para ir ao trabalho, mas o coração estava aliviado.
Vou citar outro exemplo, já bastante conhecido, do casal de idosos. Durante 35 anos o marido dormiu do lado esquerdo da cama e a esposa do lado direito. Certo dia os dois estavam conversando e a esposa falou: - Nestes 35 anos em que estamos dormindo juntos, preferiria ter dormido do outro lado da cama. O marido respondeu: - Engraçado, eu também prefiro dormir do outro lado. Por que não conversamos isso antes?

sábado, 3 de setembro de 2011

O Poder das Palavras - Parte II





O MODO DE DIZER
Além do conteúdo das palavras, existe a forma de como elas são ditas. Muitas vezes queremos falar uma coisa, mas a forma ou a nossa expressão acaba nos traindo. Outro dia uma amiga me dizia que a funcionária dela se ofendeu porque pediu a ela que fizesse tal coisa. Fui falar com a funcionária e ela foi muito humilde na resposta: - Não sei porque ela foi tão arrogante ao me pedir uma coisa tão simples. Vou contar uma pequena história, enviada pelo amigo Giovani Ascari, para demonstrar como as palavras e o modo de expressá-las são importantes em nossa vida:
Havia certa vez uma jovem muito bonita que tinha dois pretendentes: um deles era reservado e mais calado e o outro era muito extrovertido e brincalhão. Este último sempre falava das belezas da moça e de quanto ele a queria para todos que encontrava na cidade, de modo que ela se tornara muito conhecida. Por fim, um dia, a jovem se casou. Com quem? Com o jovem reservado que não ficava falando dela para todo mundo.
Na saída da igreja perguntaram ao vaidoso:
- O que aconteceu? Não dizias que ela era tão bonita e formidável...
Ao que o jovem falou:
- O problema é que enquanto eu falava
PARA ela, o outro falava COM ela.
Você percebeu como ocorre o diálogo? Por que as palavras bonitas não bastam? Qual foi o ingrediente que colocou força nas palavras? Qual foi o segredo da boa comunicação, o número de palavras? Com certeza, não! Um dos segredos do saber falar é falar com a vida, com paixão, com os olhos, com os gestos, com o silêncio, com a alma.

Quantas vezes você já escutou pessoas falarem: - É, falou bonito, mas falou sem vida. Ou: - Façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço. Infelizmente, esta é a realidade de grande parte das palavras que nós ouvimos diariamente.


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

"O Poder das Palavras"












PALAVRAS

PARTE I

Você já pensou sobre a força das palavras? Na força negativa e positiva? Sim, afinal, as palavras podem libertar e oprimir, alegrar e entristecer, fazer viver e fazer morrer, aliviar e angustiar, rir e chorar, incentivar e esmorecer, amar e odiar e assim tantas coisas mais.
Estava pensando sobre estas coisas e, coincidentemente, encontrei um texto da escritora Lya Luft. Ela, entre outras coisas, afirma que a palavra faz parte da nossa essência: com ela, nos acercamos do outro, nos entregamos ou nos negamos, apaziguamos, ferimos e matamos. Com a palavra, liquidamos negócios, amores.
Uma palavra confere o nome ao filho que nasce e ao navio que transportará vidas ou armas. “Vá”, “Venha”, “Fique”, “Eu vou”, “Eu não sei”, “Eu quero, mas não posso”, “Eu não sou capaz”, “Sim, eu mereço” - dessa forma, marcamos as nossas escolhas. Viemos ao mundo para dar nomes às coisas: dessa forma nos tornamos senhores delas ou servos de quem as batizar antes de nós.
Palavras podem ofender mais do que a realidade:
  • Você aquela vez disse que eu...
  • De jeito nenhum, eu jamais imaginei, nem de longe, dizer uma coisa dessas...
  • Mas você disse...
  • Nunca! Tenho certeza absoluta!
Vivemos nesses enganos, nesses desencontros, nesse desperdício de felicidade e afeto.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Pode alguem se sentir só mesmo estando com uma multidão?


A Solidão e a Era digital

Temos vivido na Era digital, ou a Era da informação. Onde o avanço tecnológico e a informação têm-se chegado cada vez com mais velocidade ao nosso cotidiano. Transformando-nos em reféns desta realidade e nos tornando cada vez mais cidadãos ligados nos acontecimentos que ocorre no mundo, e, diga-se de passagem, estamos sendo alimentados tempo real.
Seja lá qual for à nomenclatura que se dê a esta Era o certo é que a cada dia mais em que a tecnologia da informação avança, mas distante temos ficado de estabelecer relacionamentos com nossos semelhantes. A mesma tecnologia que nos aproxima nos afasta.
Os benefícios que a tecnologia nos trouxe esta ligada proporcionalmente ao prejuízo nos relacionamentos que ela tem causado. As pessoas se trancam em seus quartos fazendo destes um mundo paralelo, qualquer semelhança com Matrix não é mera coincidência.
Neste mundo paralelo elas fazem uso dos inúmeros recursos tecnológicos para esconder algo que tem assolado a muitos pelo mundo que é a solidão, a fuga da realidade, projetando num ambiente virtual o mundo imaginário que gostariam de ter.
Por isto não é de se estranhar que as salas de bate papo ou os sites de relacionamentos estejam lotados de pessoas madrugada a fora. Ali eles criam personagens e podem ser quem eles quiserem. Podem ser pastores, padres, enfermeiros, advogados, casadas solteiras, solteiras casadas, homens que se passam por mulheres, mulheres que se passam por homens, podem mentir as idades, criar o papel de homem perfeito, romântico, galanteador ou podem ser as mulheres carinhosas, injustiçadas, mal amadas, irresistivelmente sedutoras.
Neste ambiente não há censuras ou recriminação por que é o mundo paralelo idealizado por quem o criou sem os escrúpulos de uma lei moral da qual eles não são obrigados a seguirem. Porem e cada vez mais visível que a vivencia nestes ambientes é puramente o desejo de se esconder do mal que assola a humanidade nestes últimos tempos: a solidão.
A falta de alguém que compartilhe, conversas bobas, sonhos e outras coisas do dia a dia, têm empurrado cada dia mais homens e mulheres, jovens, adolescentes e até crianças para estes ambientes de relacionamentos virtuais. Pode alguém sentir solidão mesmo estando acompanhada? Estamos vivenciando o culto do eu em contraponto a vivencia do nós.
A necessidade das pessoas em se relacionar no seu cotidiano cria nestes ambientes virtuais a falsa perspectiva de relacionamentos saudáveis. A falta do dialogo entre pais e filhos e entre cônjuges, tem criado o circulo da solidão, da separação e do distanciamento. Surge assim a necessidade de amizades, encontro de par perfeito e criando uma lacuna na sociedade que vê-se a cada dia mais isolada.
O ser humano não nasceu para ser só. E ironicamente é esta a realidade vivenciada. Daí surge a vontade de preencher esta ausência causada pelo distanciamento dos relacionamentos num ambiente totalmente ausente de contatos físicos, mas carregados de pessoas com a mesma necessidade de carinho e afeto. A mesma tecnologia que nos aproxima nos afasta.

A solidão é fera, a solidão devora. É amiga das horas prima irmã do tempo, E faz nossos relógios caminharem lentos, Causando um descompasso no meu coração.
A solidão dos astros; A solidão da lua; A solidão da noite; A solidão da rua.
A solidão é fera. Alceu Valença

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