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sábado, 31 de dezembro de 2011

O monge e o escorpião



O monge e o escorpião

 "Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte,
 viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.

 O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho
 na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido a dor, o
homem deixou-o cair novamente no rio.

  Foi então à margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a
 correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.

  Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam
 assistido à cena e o receberam perplexos.

  - Mestre deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e
 venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à
 sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!

  O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
 - "Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha."

Se alguém nessa vida te ferir, não se vingue haja conforme sua natureza!!!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

NEM TUDO É FÁCIL - CECÍLIA MEIRELES

NEM TUDO É FÁCIL - CECÍLIA MEIRELES

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.

É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua.
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.
Se você errou, peça desculpas...
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?
Se alguém errou com você, perdoa-o...
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo, diga...
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar
alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível
Precisamos acreditar, ter fé e lutar
para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos,
realidade!!!

Cecília Meirele

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Respeitar as diferenças é amar as pessoas como elas são!

Respeitar as diferenças é amar as pessoas como elas são!

Conta a lenda que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.
O pássaro insistiu para que houvesse aulas de voo.
O esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental.
E o coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
E assim foi feito. Incluíram tudo, mas… cometeram um grande erro.
Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O coelho foi magnífico na corrida. Ninguém corria como ele.Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram:
“Voa, Coelho”. Ele saltou lá de cima e pluft… coitadinho! Quebrou as pernas. Ele não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
SABE DE UMA COISA?
Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por Deus. Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades.Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram e no final elas poderão não ser o que queríamos que fossem… E, pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.
RESPEITAR AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO!
Por Karla Precioso

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ninguém é uma ilha

Ninguém é uma ilha
  
Colhemos o que plantamos. Precisamos estar conscientes que tudo o que fazemos tem uma repercursão um dia ou outro.
Mas colhemos também o que não plantamos. Como estamos nessa terra imensa que gira, gira e sempre volta ao mesmo lugar, colhemos o que plantam outras pessoas, feliz e infelizmente.
 Colhemos o que plantam nossos filhos, pais, amigos... e a sociedade de forma geral. Todos os caminhos que escolhemos geram mudanças nas vidas de outras pessoas e vice-versa.
Se fôssemos uma ilha, tudo estaria centrado em nós. Teríamos o mundo em volta e sobreviveríamos. Mas não... não somos uma ilha e precisamos uns dos outros.
Uma ilha, por mais bela que seja, isolada no meio de um oceano, sem dar e sem receber, não passa de uma ilha solitária.
Não podemos viver sós, a sós, só pensar em nós. Não fomos feitos pra isso. Precisamos de amor, compreensão, do dar e receber, de mãos estendidas e precisamos compartilhar.
O convívio com outras pessoas é enriquecedor e acontece de ser também cheio de desapontamentos, o que nos faz crer que seria melhor evitar relacionamentos.
Muitas vezes é justamente quando alguma coisa dói em nós que nos sentimos vivos. Percebemos que ainda temos sensibilidade, emoções que se afloram e nos fazem até chorar, mas são elas que dão sentido à nossa vida.
Precisamos sentir a vida e os corações que pulsam dentro dela, provar do amargo e do doce e ter a certeza de não estarmos sós.
A solidariedade é a ponte que vai nos ligando uns aos outros, como uma grande corrente onde mãos se tocam e se sustentam e dizem ao mesmo tempo: "preciso de você" e "pode contar comigo."

Letícia Thompson

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

TESOURO…A SER DESCOBERTO

TESOURO…A SER DESCOBERTO

Que maravilhoso é saber que ninguém precisa esperar sequer por um minuto antes de começar a melhorar esse mundo. Anne Frank

Em algum lugar na sua vida, existe um precioso tesouro ainda a ser descoberto. Ele está à sua espera, sentado pacientemente, esperando para ser descoberto e para ter um magnífico valor para o seu mundo. Você imagina o que pode ser? Talvez seja uma habilidade na qual você ainda não investiu tempo para desenvolvê-la. Ou talvez uma pessoa na qual você ainda não investiu o tempo necessário para conhecê-la. Ou talvez um desafio que você ainda não teve coragem de enfrentá-lo. 

Talvez seja alguma coisa que você sempre teve o desejo de começar, mas nunca achou a hora certa de fazê-lo. Quão terrível será continuar a permitir que os dias passem e passem sem que você descubra esse precioso tesouro! 

Em algum lugar, existe um tesouro que você não tem percebido e, uma vez que você o encontre, você não vai querer mais ficar sem ele. Saiba qual é esse tesouro, esteja aberto a ele, pois ele pode transformar a sua vida.
Nélio Da Silva
Para Meditação:
O Senhor vela pelos simples; achava-me prostrado, e ele me salvou. Salmos 116:6
PensamentosLucena


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Os caminhos de Deus


Os caminhos de Deus

Nossos caminhos nem sempre são aqueles que nosso coração projeta.  Nem para nós, nem nossos filhos ou para a pessoa que nosso coração elegeu.
É evidente que Deus quer a nossa felicidade e que nos deixou o livre arbítrio para fazermos nossas escolhas. E olha o resultado: vamos à direita quando deveríamos ir à esquerda, nos precipitamos quando deveríamos esperar, esperamos demais quando deveríamos tomar uma atitude e tornamos nosso coração insatisfeito.
Se o coração chora, não é porque Deus provocou lágrimas, mas porque, tendo a escolha, ficamos do lado errado.
Seria um mundo perfeito se projetássemos todos os nossos sonhos e que eles se construissem pontinho por pontinho, até o fim. É isso que tentamos fazer diariamente quando dizemos a Deus para fazer exatamente aquilo que queremos que seja feito, porque bem sabemos, apesar de mal interpretarmos, que Deus deseja nossa felicidade e somente nossa felicidade.
Queremos aquele trabalho específico, um casamento perfeito com uma pessoa perfeita, filhos perfeitos e inteligentes, a cura para todos os males e uma situação financeira estável e equilibrada. Dizemos então a Deus: -aqui estão meus projetos e eu sou seu filho. Realize-os!
Ah, se conhecêssemos o íntimo do nosso ser como Deus conhece!... se tivéssemos a humildade de pensar que talvez seria melhor tomar outro caminho que o planejado, não erraríamos tanto e não sofreríamos tanto!
Tente dar ao seu próprio filho tudo o que ele pede sem refletir, no momento que ele pede. Você perceberá com o tempo que ele ficou despreparado para a vida ou que correu riscos que poderiam ter sido evitados.
Deus nos dá o livre arbítrio sim. Mas na Sua sabedoria pode nos dizer se este caminho é melhor que aquele, se o coração não está influenciado demais por emoções, se o dia poderia ser pintado de outra cor.
O coração projeta sim, para hoje, para amanhã e para depois e é bom que seja assim. Precisamos de planos para o dia seguinte. Mas felizes são aqueles que sabem esperar a hora, o momento e têm a humildade de entregar esses planos Àquele que esquadrinha nossos corações e conhece nosso eu.
 
Letícia Thompson

domingo, 25 de dezembro de 2011

HÁBITOS, ATITUDES: DÁ PARA TROCAR?


HÁBITOS, ATITUDES: DÁ PARA TROCAR?
Crescer não significa só aprender. É preciso que os conhecimentos transformem-se em atitudes. E muitas vezes isso não acontece porque não queremos abandonar velhos comportamentos. Faz tanto tempo que convivemos com eles que parece que fazem parte de nossa identidade, de nossa natureza. No entanto, pensamentos, sentimentos e atitudes são como roupas: estão em você mas não são você. Se já não servem mais, abandone-os e procure idéias novas que lhe tragam os resultados desejados. Você tem de ser dono de seus pensamentos, e não escravo deles. Os maiores escravizadores dos seres humanos são: 1- Os hábitos - aquela frase "eu sempre fui assim" condena você a continuar sempre assim. Você sempre foi assim porque o ensinaram a ser assim. Escolha ser de outra maneira e vai descobrir que, aos poucos, estará agindo de modo diferente. Não seja escravo do passado. Se tiver de ser escravo, seja escravo dos seus sonhos. 2- A auto-imagem - a maneira como você se vê impede você de ser você mesmo. Quando alguém diz "eu sou assim", não consegue descobrir que é muito maior do que sua imagem. Quando alguém diz "eu sou tímido", não consegue deixar de ser tímido. Não crie rótulos para você. Rótulos são bons para refrigerantes. Você é muito mais do que uma marca de refrigerante. Preste atenção em você e descubra-se maior do que os seus rótulos. 3- A opinião dos outros - há muito gente que sempre muda de caminho porque quer agradar a todo o mundo. Escolha seus orientadores e mantenha a sua rota. Você tem de confiar em você, mesmo que ninguém confie. Esteja sempre pronto a reavaliar a sua estratégia, mas não deixe os outros pilotarem o barco da sua vida. Para mudar nossa mentalidade e nossas atitudes, é preciso que estajamos dispostoas a enfrentar o desconhecido. E é frequentemente aí que começam os problemas, porque, mesmo enfrentando dificuldades, as pessoas preferem dizer: "Eu sempre fiz assim e sempre funcionou!!!" Mas o "sempre foi assim" é uma ilusão e, na maioria das vezes, a desculpa para não evoluir. Os campeões adoram o desafio de fazer diferente, têm prazer em ser diferentes, são fascinados pelo pensar diferente, porque sabem que os desafios os obrigam a crescer. Enquanto isso, os perdedores dizem que "já está bom". E ficam parados no mesmo lugar. Para os perdedores, a acomodação é fácil. Para os campeões, é uma sentença de morte. Comprometa-se com o que você se propõe, pois assim terá forças para as mudanças que forem necessárias. Mais importante do que o desejo de mudar é o comprometimento com a mudança. (Roberto Shinyashiki - A revolução dos campeões)
PensamentosLucena

sábado, 24 de dezembro de 2011

Travessias da vida

Travessias da vida

As oportunidades da vida são como as brisas nas noites quentes de verão, elas vêm e vão e precisamos aproveitar cada minuto quando estão presentes para nos preparar para o depois.
E quantas vezes elas chegam, vemos, somos conscientes, mas não fazemos nada. Duvidamos, simplesmente, de nós!
São nossas barreiras emocionais, a insegurança, o medo, a falta de fé, que paralisam nossas pernas. Mas Deus jamais nos diz para atravessar sem que Ele mesmo nos forneça os meios para chegar do outro lado. Se não vamos, é porque confiamos demais nesse nosso lado humano e de menos na nossa parte que mais se parece com Deus, nosso lado espiritual.
A guerra que se estabelece na nossa cabeça nos momentos de escolha é muito comum e todo mundo passa por isso, sem exceção. Há um lado que nos impele de ir em frente e o outro que nos enche de dúvidas. "E se?" "E se não der certo?" "E se eu não for capaz?" "E se não for isso?" As desculpas que nos achamos para nos fazer desanimar são quase sempre mais evidentes e, não raro, muitos se apegam a elas e param no meio do caminho, ou seguem outra direção, como aconteceu com Jonas.
Penso em Moisés, quando Deus pediu que fosse libertar o povo de Israel. Ele duvidou e tentou se desculpar dizendo que tinha problemas para falar. Mas o Senhor, com Sua infinita sabedoria, retrucou que ele não estaria sozinho. E não estava mesmo. E foi, libertou o povo, o conduziu. Cumpriu assim a sua parte e tornou-se parte da história da humanidade.
É nosso bom relacionamento com Deus que faz a diferença. Como no amor ou amizade, onde quanto mais próximos estamos de uma pessoa, mais acreditamos nela, mais confiamos.
Quando as oportunidades baterem à sua porta, antes de dizer não com um monte de desculpas que nem você mesmo acredita, olhe para o alto. Se uma vozinha responder dentro do seu coração e sua alma se encher de paz, é que você fez a boa escolha. Vá, então, em frente! Não espere ver todas as soluções de uma vez só, as flores nascem cada uma a seu tempo e há frutos para todas as estações.
Deus, que olha por você, vai plantar no seu caminho, vai te dar coragem, vai te motivar e te empurrar quando for preciso. Ele nunca nos prometeu um caminho sem dificuldades, um mundo sem aflições, mas nos disse para termos bom ânimo.
Moisés, guiado por Deus, atravessou o mar. Não há nenhuma razão para que não atravessemos a vida como mais que vencedores.

Letícia Thompson

Feliz Natal


E o que desejo a todos os leitores do meu blog!!!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Colo

Colo


Pra dar colo é preciso pegar no colo? Nem sempre. Há pessoas que dão colo com as palavras, com o que elas carregam e transmitem. Elas reconfortam sem presença física, estando, apesar disso, presentes.
É possível se dar a alguém, ser importante, fazer importante, às vezes mesmo com um gesto aparentemente banal. Estamos atravessando uma era em que as pessoas se encontram muito mais profundamente que antes. Elas se acarinham, se amam, se sustentam, amenizam a solidão e ajudam a curar feridas e secar lágrimas.
Distância? Não existe! Não é bem assim, ela existe, mas não percebemos. Eu estou aqui e estou aí ao mesmo tempo, da mesma maneira como meus amigos estão em toda parte e dentro de mim. A gente só alcança o que está perto, não?
Jesus atravessou séculos e ainda hoje nos pega no colo, ainda hoje falamos com Ele, choramos o calvário e a crucificação. Ainda hoje nos sentimos amados e podemos seguir Seu exemplo.
Quando você quiser abraçar alguém, dar colo, reconfortar e que seus braços não alcançarem essa pessoa... dê um telefonema, escreva uma carta, envie um e-mail!... Seu carinho vai chegar da mesma forma, com o mesmo calor. Nunca duvide disso!...

Letícia Thompson

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Passos Para o Bem de Si Mesmo

 Passos Para o Bem de Si Mesmo 
1) Por mais que lhe falem da tristeza... ... prossiga Sorrindo.
2) Por mais que lhe demonstrem rancor.... ... prossiga Perdoando.
3) Por mais que lhe tragam decepções.... ...prossiga Confiando.
4) Por mais que ameacem de fracasso... ... prossiga apostando na Vitória.
5) Por mais que lhe apontem erros... ...prossiga com os seus Acertos.
6) Por mais que discursem sobre a ingratidão... ...prossiga Ajudando.
7) Por mais que noticiem a miséria... ...prossiga crendo na Prosperidade.
8) Por mais que lhe mostrem destruições... ...prossiga na Construção.
9) Por mais que lhe acenem doenças... ...prossiga vibrando Saúde.
10) Por mais que exibam ignorância... ...prossiga exercitando sua Inteligência.
11) Por mais que o assustem com a velhice... ...prossiga sentindo-se Jovem.
12) Por mais que plantem o mal... ...prossiga semeando o Bem.
13) Por mais que lhe contem mentiras... ...prossiga na sua Verdade.

Por mais difícil que lhe pareçam essas 13 tarefas, prossiga acreditando na capacidade que Deus lhe deu para cumprí-las. ...e se lhe disserem que 13 é um número de azar, lembre-se que Sua Sorte não depende de um número, mas sim do quanto você acredita Nela.
Silvia Schmidt
Pensamentoslucena

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

AMOR PERFEITO


AMOR PERFEITO
Não existe amor perfeito, se o coração não é perfeito. Amor não se pesa, não se mede, não se avalia. Não se dá, não se perde, não se rouba. O amor sozinho é suficiente a si mesmo. O que nos resta é a nossa capacidade para entendê-lo, acolhê-lo e tomarmos conta dele sem que possamos alterá-lo na nossa vida de alguma forma. O amor se oferece a nós gratuitamente, como todo dom. Mas questionamos sempre. E tropeçamos nas nossas pernas tentando moldá-lo ao nosso jeito, à nossa visão, à nossa vontade como se ele fosse uma coisa qualquer que pudesse ser modificada. Somos pequenos e o amor é grande; somos pequenininhos e o amor é imenso, rico, cheio de mistérios e felicidades que nem podemos imaginar que existam. E perdemos o amor porque perdemos a razão dele. Perdemos, porque perdemos o senso de nos contentar com o que ele pode nos oferecer. Perdemos, porque exigimos demais, cobramos demais, sufocamos demais. Ser feliz no amor é guardar a capacidade de vê-lo feliz. Se fazemos dos nossos braços uma prisão em nome do amor, a quem fazemos feliz? Com nossa insaciável sede de querer ter sempre mais do que a vida nos oferece acabamos sem nada, porque não soubemos valorizar o pouco, mas verdadeiro, que recebemos. Jogamos fora com nossas mãos o que nelas foi colocado para ser bênção. E tudo isso porque somos humanos, seres feridos e cheios de cicatrizes, sangrados e machucados pelos percalços da vida. Mas quando a gente ama muito uma pessoa precisa aprender a deixar a própria dor de lado de vez em quando para estar do lado da pessoa que a gente ama, principalmente se sabemos que essa pessoa está ferida também. E não é bom questionar o amor, mas vivê-lo; porque o amor em si, mesmo imperfeito, já é um presente sem preço.

Leticia Thompson

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Como posso ser uma pessoa positiva? Como libertar a negatividade?


Como posso ser uma pessoa positiva? Como libertar a negatividade?

Saber ser uma pessoa  positiva pode ser tido como uma filosofia de vida e pode ser uma opção de qualquer pessoa. Como ser positivo na vida, é uma questão que muitos de nós fazemos com alguma frequência e muitas é complexo por em prática. A positividade resulta  hábitos e de padrões de pensamento saudáveis que podem ser inatos ou resultantes de uma prática e treinamento diário, uma espécie de ginásio mental para fortalecer o músculo da positividade. Esta é uma prática muito saudável e bem treinada é uma das melhores ferramentas na cura da depressão.
A motivação e o entusiasmo são geradores de fogo interior e são essênciais no tratamento de uma depressão.
A nossa mente funciona como um computador, à base de programas e programações (programação neurolinguística -pnl). A repetição de vivências e acontecimentos idênticos, tidos como negativos, criam registos neurológicos que são posteriormente identificados pelo subconsciente como ameaças.

A nossa “verdade” interna.

Cada “verdade” (vivência) serve apenas à pessoa que a vivenciou e a associa a determinado tipo de experiências como uma sendo uma vivência dolorosa. Todos sabemos que, o que para uma pessoa pode representar uma má experiência, para outra pode não passar de algo insignificante.
Uma experiência dolorosa cria “uma ferida” que será reactivada e até reforçada por acontecimentos semelhantes ao primeiro. O facto de essa ferida doer quando é tocada apenas nos reaviva a memória que ela está lá e que tem de ser tratada. Se alguém me toca e não houver uma ferida não me dói…apenas será uma experiência dolorosa se houver uma ferida. Conclusões que nos levam a pensar que o problema não é quem toca na ferida mas sim o facto de haver uma ferida exposta que tem de ser curada.

Metáfora.

Imaginemos que alguém se dirige a mim com a boa intenção de me abraçar, se eu tiver uma ferida em torno dos ombros, essa boa atitude afectiva da pessoa passa de algo positivo a uma ameaça para mim. Ou seja a maioria das vezes o problema não é o que os outros fazem mas sim o facto de tocarem num interruptor, uma ferida que já existe e que activa as dores profundas, traumas e más experiências que tem de ser resolvidas por mim e não pelo acto de evitar que os outros toquem nas feridas.

O medo.

A vivência repetida de certos acontecimentos negativos que reforçam um primeiro desencadeia sentimentos de ameaça e mecanismos de defesa inconscientes pelo medo de sofrer uma vez mais a experiência dolorosa que ficou tatuada. Fica programado no nosso sistema neurológico que, aquele tipo de pessoas, acontecimentos, situações são ameaçadoras e mesmo que nada vá acontecer vem ao de cima as sensações que estavam tatuadas no nosso inconsciente. A nossa negatividade surge pelo medo de vivenciar experiências dolorosas e a pessoa parte do princípio que tudo é uma ameaça e que tudo é mau, uma forma ilusória de evitar mais decepções, sofrimento, perdas etc. é como se a pessoa se estivesse sempre a convencer de que tudo é mau como um mecanismo de preparação para o que possa acontecer. Mas na realidade essa mentalização negativa programa o cérebro para se focar apenas no que é mau e a pessoa acaba por desvalorizar o que é bom e passa a vida em sofrimento desnecessariamente.

Âncoras do subconsciente.

Estas repetição de acontecimentos, interpretados neurologicamente como sendo ameaçadores, criam uma “programação neurológica”, uma crença com o registo de que por ter acontecido a situação dolorosa uma vez que será “Sempre” assim (assume esta crença como uma verdade absoluta). E por acreditar que será “sempre” assim (crença limitadora) faz a generalização que o facto de ter acontecido uma vez, que será sempre igual, ou que as pessoas são todas iguais…e que tudo se vai repetir uma vez, e mais outra, e mais outra….e se a pessoa não se libertar dessa “crença” irá estar focada nessa crença e irá atrair pessoas e situações que lhe irão reforçar essa “sua verdade” até que decida um dia liberta-se da ferida.

A negatividade é um fruto da não consciência.

As pessoas não conscientes desta realidade da programação neurológica, irão ano após ano deixar que esta poderosa ferramenta se torne uma mina de negatividade, simplesmente porque não entendem que o problema não é o que os outros nos fazem mas sim o que fazemos com aquilo que nos acontece.
Estas crenças “negativas” reforçadas por acontecimentos tidos como dolorosos, ao se irem reforçando criam padrões de pensamento negativos. O facto de nos focarmos em aspectos negativos fará que, mesmo “algo positivo” aconteça, damos apenas importância à negatividade, limpando da memória consciente todas as conquistas positivas.
Por exemplo, quando uma mulher está grávida ela sintoniza-se com todos os assuntos relacionados com a gestação e a maternidade e de repente parece que começa a ver só mulheres grávidas, lojas de artigos de criança, crianças de colo. Não significa que começaram a surgir mais grávidas, lojas ou bebés mas sim que nos sintonizámos com algo que de alguma forma nos identificamos. Assim se passa com a negatividade, não significa que não hajam coisas boas, pessoas fantásticas ou situações maravilhosas à nossa volta, nós é que apenas nos focamos nos aspectos negativos de tudo. Assim como as pessoas positivas, não significa que não tenham desafios, no entanto elas apenas se focam nas coisas boas que conseguem alcançar, e a sabedoria inerente a situações que as fazem questionar sobre o sentido da vida.
Focar-nos apenas em acontecimentos que denominamos de “maus”, ou simplesmente os aspectos negativos de algo e desvalorizar as conquistas e aspectos positivos mesmo de algo aparentemente “mau” torna-nos pessoas estagnadas, ausentes de nós mesmas, pouco conscientes, focadas nos instintos de sobrevivência básicos. A cura de uma depressão depende essencialmente do facto de conseguirmos nos libertar da negatividade.

Como ser uma pessoa positiva.

Ser-se positivo é como ir ao ginásio…todos nós temos músculos e potencial para sermos os mais musculosos de sempre, no entanto ficar sentado no sofá a lamentar-se que não se tem força nos músculos não os torna mais fortes e desenvolvidos. Como sabemos também não é uma ida ao ginásio que nos torna assim de repente fortes, esbeltos e torneados mas sim uma dedicação diária aos planos de treino e também conjunto de actividade paralelas assim como a alimentação. Assim é a positividade, um “músculo neurológico” que existe e precisa ser diariamente praticado, tal como os músculos físicos um dia de treino não nos torna musculados e fortes, e sim um treino diário e atento.  Uma formula muito interessante e que resulta bem como exercício para desenvolver a positividade são as poderosas afirmações positivas.

Aprender a observar e a estar consciente do padrão de  pensamentos.

Inicialmente é necessário sermos os nossos próprios observadores e estarmos sempre alerta à nossa forma de pensar e aos padrões de pensamento negativos, às nossas palavras e reacções ao comportamentos dos outros. Sempre que houver pensamentos negativos, sobre nós, sobre os outros ou sobre alguma situação em particular não nos devemos sentir culpados e devemos perdoar-nos por ainda não conseguirmos estar sintonizados com altos padrões de pensamento…tudo é um processo e só poderemos subir degrau a degrau e assim com paciência criaremos uma estrutura de pensamento positiva consistente e inabalável que nos proporcionará atrair outro tipo de pessoas mais positivas também e de sermos atraídos por pessoas mais conscientes e consequentemente empregos diferentes e mais diferenciados do tipo de vibração que tínhamos anteriormente. Tudo o que atraímos resulta de quem somos, se eu for negativa, não há pessoa positiva que aguente…logo vamos atrair pessoas como nós ou piores porque só essas tem estofo para aguentar uma bomba de negatividade como elas. Tudo se processa como uma atracção magnética, vamos imaginar uma balança…para que os pratos estejam equilibrados tem de estar o mesmo peso em ambos os lados senão essas duas forças não se encontram, a força leve fica muito em cima e a força densa fica muito em baixo. Para se encontrarem o lado mais leve tem de ser reforçado com um peso mais denso igual ao que tem mais peso.

Jamais usar palavras depreciativas sobre nós mesmos, nem as que consideramos inofensivas.

Todos os pensamentos negativos devem ser tornados conscientes, devemos não culpabilizarmo-nos por eles e logo em seguida transforma-los em afirmações positivas. Por exemplo “sou mesmo parva”… torna-lo em “eu aceito-me e amo-me tal como sou”…mesmo que não soe bem e ainda não sinta essa aceitação e amor como uma realidade, não se esqueça que a positividade é como ir ao ginásio, temos de praticar até que o musculo se comece a desenvolver e a ser algo real e concreto. No entanto, se acharmos que faz mais sentido, podemos também fazer a afirmação da seguinte forma “…eu estou disposta a aceitar-me e a amar-me tal como sou”.
Assim, aos poucos, passinho a passinho vamos treinando o nosso “músculo” da positividade e vamo-nos tornando mais fortes e positivos para poder aguentar o “peso” da vida e dos desafios…que são simples e apenas oportunidades, bênçãos para nos ajudarem a desenvolver cada vez mais o nosso “músculo” da positividade.
Seguindo uma filosofia de vida baseada na motivação, no entusiasmo, ser mais positiva pode de uma forma mais simples poder curar uma depressão e potenciar o tratamento da depressão.

Histórias de Amor - Amores Impossíveis - Abelardo e Heloisa

Abelardo e Heloisa
O romance entre Heloísa e Abelardo iniciou-se em Paris, Abelardo tinha 37 anos e Heloísa tinha 17 anos, quando se conheceram.
Abelardo, ao ver a jovem Heloísa, ficou encantado com a sua beleza, e tentou aproximar-se dela, pedindo ao seu tio Fulbert que o alojasse em sua casa, pois ficaria mais perto da sua escola, e não teria as preocupações de cuidar de uma casa, ficando com mais tempo para se dedicar aos seus estudos.
“Ela era bastante bonita e a extensão de sua cultura tornava-a uma mulher excepcional (…) eu a via assim ornada de todos os encantos que atraem os amantes”.
O tio de Heloísa viu nesta oferta uma oportunidade para a sua sobrinha evoluir nos seus estudos. Assim, Abelardo tornou-se professor de Heloísa.
Todas as horas vagas que Abelardo tinha dedicava-as a ensinar Heloísa, inicialmente na presença do tio Fulbert. Algum tempo depois, Fulbert, confiando em Abelardo, deixava-os sozinhos.
Como Abelardo ensinava na escola durante o dia, dava aulas a Heloísa durante a noite, enquanto o seu tio Fulbert e todos dormiam.
Em pouco tempo, cresceu entre ambos um grande amor, deixaram de se preocupar com os livros e o estudo, fascinados um pelo outro, viviam esta paixão de forma intensa, trocando beijos, carícias, palavras doces e promessas.
“A ingenuidade do ancião deixou-me estupefato. Eu não me recobrava do meu espanto: confiar assim uma terna ovelha a um lobo esfaimado! Encarregou-me não apenas de instruí-la, mas de castigá-la sem reservas (…) Que mais teria a acrescentar? Um mesmo teto nos reuniu, depois um mesmo coração. Sob o pretexto de estudar, entregávamo-nos inteiramente ao amor. (…) trocávamos mais beijos do que proposições sábias. Minhas mãos voltavam com mais freqüência a seus seios do que a nossos livros (…) Para melhor afastar as suspeitas, o amor me levava às vezes a bater nela (…)”.
Tanto Abelardo como Heloísa, eram dois intelectuais, e ao viverem este amor, sabiam os perigos que corriam perante a sociedade. Numa noite, o tio Fulbert descobriu o amor escondido entre Abelardo e Heloísa. Furioso, expulsou Abelardo de sua casa.
O amor entre Abelardo e Heloísa não diminuiu, começaram a encontrar-se nos locais que Heloísa podia frequentar sem acompanhantes; em sacristias, confessionários, catedrais. Heloísa engravidou, e para evitar um escândalo, Abelardo levou-a às escondidas da casa do tio Fulbert, para a sua aldeia em Palais, onde ficou aos cuidados da sua irmã, até dar à luz um menino, que Heloísa deu o nome de Astrolábio.
Abelardo voltou para Paris, para continuar a ensinar, mas não conseguia estar longe de Heloísa, como tal, foi pedir ao tio permissão para casar com Heloísa. Fulbert, embora magoado, consentiu o casamento. Heloísa deixou o seu filho com a irmã de Abelardo e dirigiu-se a Paris.
O casamento realizou-se durante a noite, às pressas e às escondidas, numa pequena ala da Catedral de Notre-Dame, sem trocarem alianças, nem um beijo, de modo a que ninguém desconfiasse.Só estavam presentes os familiares de Heloísa e alguns amigos de Abelardo.

Pouco tempo depois, o casamento tinha sido descoberto e Fulbert envergonhado, resolveu vingar-se de Abelardo. Contratou uns homens para invadirem os aposentos de Abelardo durante a noite e castraram-no. Assim aconteceu.
Abelardo na sua angústia e vergonha, obrigou Heloísa a ingressar no mosteiro de Santa Maria de Argenteuil. Heloísa tinha vinte anos. Na sua dor, Heloísa fez os votos monásticos e ingressou na vida religiosa, por amor a Abelardo.
Abelardo retirou-se para o mosteiro de Saint-Denis.
Durante muitos anos Abelardo e Heloísa não se viram, apenas trocavam cartas um com o outro. Nestas cartas Heloísa expressava toda a sua dor, pela triste sorte do seu amor, e toda a sua rebeldia, por ter ingressado na vida religiosa e ter vestido o hábito.

“Fujo para longe de ti,
evitando-te como a um inimigo,
mas incessantemente
te procuro em meu pensamento.
Trago tua imagem em minha memória
e assim me traio e contradigo,
eu te odeio, eu te amo.”
Carta de Abelardo a Heloísa.

“É certo que quanto maior é a
causa da dor, maior se faz
a necessidade de para ela
encontrar consolo, e este
ninguém pode me dar, além de ti.
Tu és a causa de minha pena,
e só tu podes me proporcionar conforto.
Só tu tens o poder de me entristecer,
de me fazer feliz ou trazer consolo.”
Carta de Heloísa a Abelardo


Anos mais tarde Abelardo construiu uma escola-mosteiro ao lado da escola que ele tinha dado a Heloísa. Viam-se diariamente, mas não se falavam, apenas trocavam cartas. Pois mesmo passados tantos anos, uma aproximação entre Abelardo e Heloísa era vista como uma tentação carnal, pois foram vítimas desta malvadez por inimigos de Abelardo.
Abelardo morreu em 1142, com 63 anos de idade. Heloísa mandou construir uma sepultura em sua homenagem. Mais tarde, em 1162 morre Heloísa e a seu pedido, foi sepultada ao lado de Abelardo.
Em 1817 os restos mortais dos dois amantes foram levados para o cemitério de Pére Lachaise
http://prosapoesiaequintais.wordpress.com

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Oito Bons Presentes Que Não Custam Nada


Oito Bons Presentes Que Não Custam Nada

O PRESENTE ESCUTAR...
Mas você deve realmente escutar. Sem interrupção, sem distração, sem planejar sua resposta. Apenas escutar.
O PRESENTE AFEIÇÃO...
Seja generoso com abraços, beijos, tapinhas nas costas e aperto de mãos. Deixe estas pequenas ações demonstrarem o amor que você tem por família e amigos.
O PRESENTE SORRISO....
Junte alguns desenhos. Compartilhe artigos e histórias engraçadas. Seu presente será dizer, "Eu adoro rir com você."
O PRESENTE BILHETINHO...
Pode ser um simples bilhete de "Muito obrigado por sua ajuda" ou um soneto completo. Um breve bilhete escrito à mão pode ser lembrado pelo resto da vida, e pode mesmo mudar uma vida.
O PRESENTE ELOGIO...
Um simples e sincero, "Você ficou muito bem de vermelho", "Você fez um super trabalho" ou "Que comida maravilhosa" faz o dia de alguém.
O PRESENTE FAVOR...
Todo dia, faça algo amável.
O PRESENTE SOLIDÃO...
Tem momentos em que nós não queremos nada mais do que ficar sozinhos. Seja sensível à esses momentos e dê o presente da solidão ao outro.
O PRESENTE DISPOSIÇÃO...
A maneira mais fácil de sentir-se bem é colocar-se à disposição de alguém, e isso não é difícil de ser feito.
Pensamentoslucena

domingo, 18 de dezembro de 2011

As razões do coração


As razões do coração

O coração pensa. Pensa sim, embora muitos achem que não. Ele apenas não reflete...

Entre pensar e refletir existe uma distância enorme. Quem pensa, pensa; quem reflete, mede conseqüências. E conseqüência é uma palavra que o coração desconhece.

Se o próprio amor conhece mil razões para se deixar levar pelo barco da situação, o coração, este, conhece milhares delas. Mesmo se nem disso ele é consciente. Ele sente e pronto.

Futuro? O que é o futuro? Ta tão distante que a vista não alcança; passado, desconhecido. O que dizem, o que pensam não conta. Mesmo o presente é limitado, pois resume-se ao sentimento de amar e de querer. Nada mais.

Coração vive de emoção, daquilo que é a razão mesmo do que o faz vibrar. Quando ele é o guia, perdemos todo o controle do que somos, do que pensamos, do que queremos.

Só uma água é capaz de matar essa sede: o prazer de ver-se no ser amado, de sentir-se no ser amado, de viver e morrer pelo ser amado. Nada mais no mundo importa.


Só mesmo o coração é capaz de tantos erros e tantas desculpas, tantas mágoas e tantos perdões, tantas condenações e tantas absolvições.


Leticia Thompson

Frase - Fernando Pessoa

sábado, 17 de dezembro de 2011

Esquizofrenia: a doença da mente dividida.

Esquizofrenia: a doença da mente dividida.



Das doenças do foro psiquiátrico que ouço falar, a esquizofrenia, talvez pela forma como se manifesta ou mesmo pela própria doença em si, foi sempre aquela que mereceu da minha parte maior curiosidade e estudo.
Mas afinal, o que é a esquizofrenia? A esquizofrenia (do grego “skhizein” (esquizo) que significa fender, rasgar, dividir e “phrên” (frenia) que significa pensamento) é uma doença do cérebro causada pela alteração da estrutura básica dos processos de pensamento, afetando essencialmente a capacidade cognitiva. Caracterizada por uma dissociação das funções psíquicas e pela perda de contacto com o mundo exterior, com um mundo que não o do esquizofrênico, os seus efeitos acabam por se reflectir também no comportamento e nas emoções do doente, que sofre um desvio de personalidade facilmente reconhecível.
Existem várias explicações relativamente às causas do aparecimento da esquizofrenia. Hoje sabe-se que a doença pode ter causas genéticas e que a probabilidade de um indivíduo vir a sofrer de esquizofrenia aumenta se houver um caso desta doença na família - "No caso de um dos pais sofrer de esquizofrenia, a prevalência da doença nos descendentes diretos é de 12%. Na situação em que ambos os pais se encontram atingidos pela doença, esse valor sobe para 40%”. Apesar desta relação, cerca de 81% dos doentes com esquizofrenia não têm qualquer familiar em primeiro grau atingido pela doença e cerca de 91% não têm sequer um familiar afetado. 
Por outro lado, também os factores cerebrais e biológicos podem estar relacionados com o eclodir da doença: alterações bioquímicas e estruturais do cérebro, como por exemplo, nalguns neurotransmissores (como a dopamina), são potenciais causas da esquizofrenia. 
Além disso, existem algumas outras teorias que ajudam a explicar o aparecimento da doença. As teorias psicanalíticas, por exemplo, remetem para a fase oral do desenvolvimento psicológico em que a ausência de relações interpessoais saudáveis estaria na origem da esquizofrenia - “a ausência de gratificação verbal ou da relação inicial entre mãe e bebé conduz igualmente as personalidades “frias” ou desinteressadas (ou indiferentes) no estabelecimento das relações”. 
Também os factores sociais podem propiciar a doença: muitas pessoas passaram por períodos de depressão, stress ou conflitos antes de se tornarem esquizofrênicos. Isto leva-nos a concluir que, juntamente com o facto de serem portadores de factores de vulnerabilidade pessoais, este ambiente desfavorável pode desencadear os mecanismos de disfunção mental, característica da esquizofrenia. 
Convém sublinhar que nenhuma das causas referidas explica isoladamente o aparecimento da esquizofrenia.
Quanto aos sintomas que a doença pode manifestar variam de indivíduo para indivíduo, podendo ser divididos em duas categorias: os sintomas positivos e os sintomas negativos. Os sintomas positivos caracterizam-se pelos delírios como pensamentos irreais e delirantes - “ideias individuais do doente que não são partilhadas por um grande grupo”. Este tipo de sintomas costumam aparecer na fase aguda da doença e são as perturbações mentais mais graves e mais anormais: alucinações; percepções irreais, como ouvir, ver, saborear, cheirar ou sentir algo irreal, sendo mais frequentes as alucinações auditivas e visuais; pensamento e discurso desorganizado; alterações do comportamento, ansiedade e também impulsos agressivos. Os sintomas negativos acompanham a evolução da doença e refletem-se na falta de motivação (vontade e iniciativa) e afetividade, ausência de emoções e deficiência quanto ao discurso, ao pensamento e às relações interpessoais, como resultados da perda das capacidades mentais. O isolamento social (o indivíduo desliga-se completamente do mundo, virando-se apenas para si mesmo, o que se assemelha em parte ao autismo), a apatia ou a indiferença emocional são também possíveis manifestações de sintomas negativos.
Quando na fase aguda, esta doença pode impedir o esquizofrênico de levar uma vida normal. A propósito disso, um dos maiores receios do esquizofrênico é o facto de se poder sentir rotulado em termos sociais como aquele indivíduo intrinsecamente perigoso e violento, quando estudos mostram que a incidência de comportamento violento nestes doentes e no resto da população é habitualmente idêntica. Além disso, e apesar de a cura ainda não existir, o tratamento é possível e pode ajudar em grande medida a tratar os sintomas e a permitir assim que os doentes possam viver as suas vidas de forma saudável e produtiva. 

“Quero que as pessoas entendam que sou como os outros. Sou um indivíduo e deveria ser tratada como tal pela sociedade. Não deveriam fechar-me numa caixa com a etiqueta de esquizofrenia” (Jane, doente esquizofrênica).

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Coração X Razão

Coração X Razão

A razão quer falar, o coração quer escutar;
A razão quer mandar, o coração quer partilhar;
A razão quer definir, o coração quer sentir;
A razão quer calcular, o coração quer arriscar;
A razão quer determinar o futuro, o coração quer gozar o presente;
A razão quer regras, o coração quer espontaneidade;
A razão quer medir as palavras, o coração expressa-as sem medo;
A razão quer manipular, o coração quer apenas se expressar sem jogar;
Enfim, o que determina meu amor por alguém?
A razão quer determinar características específicas: altura, peso, cor dos olhos, tipo físico etc...
mas o coração ignora a razão porque, como diz Saint Exupery, “o essencial é invisível aos olhos”
e é por isso que O CORAÇÃO realmente TEM RAZÕES QUE A PRÓPRIA RAZÃO DESCONHECE,
como dizia Blaise Pascal...